A partir do 3-0 dos leões a descrença aumentou. «Conseguimos virar o resultado graças a uma atitude muito boa», diz o guardião, que acredita que o FC Porto é o principal favorito ao título: «Na minha cabeça, é»
Em entrevista à revista Dragões, Diogo Costa recuou à final da Supertaça ganha ao Sporting, depois do FC Porto ter operado uma reviravolta nunca vista no resultado. Perdia por 3-0, ganhou por 4-3. «Sinceramente, nem eu acreditava. Quando sofri o terceiro golo já não acreditava que íamos ser capazes de dar a volta. Sabia que tínhamos qualidade técnica e emocional para dar a volta, mas o 0-3… qualquer pessoa a quem pergunte irá responder que é muito difícil, mas foi muita vontade de querer mudar o que estávamos a mostrar, houve ajustes táticos e isso, mas conseguimos virar o resultado graças a uma atitude muito boa», destacou.
Guardião recordou, à revista Dragões, o dia em que foi descoberto pela prospeção das águias; família portista, coração dividido, mas foi e até gostou; mais feliz ficou quando apareceu o FC Porto
Na Liga, foi diferente. O FC Porto saiu derrotado de Alvalade, mas o guarda-redes continua convicto de que os dragões são os favoritos ao título: «Na minha cabeça continua a ser o FC Porto. Perdemos contra o Sporting, mas ainda falta imenso campeonato e todos acreditamos que podemos ganhá-lo.»
O guardião falou sobre outros temas
Vítor Bruno
«Como todos sabem, ele já conhece o clube, o nosso ADN, e vejo nele muita vontade de ganhar e de melhorar todos os dias. Está a ser uma transição natural como tem de acontecer, é uma mudança e por isso nunca será igual ao que era. Está a ser uma experiência e queremos continuar a trazer títulos para o museu.»
Época mais desgastante
«Para mim a última época já tinha sido exigente, mas acho que esta vai ser muito desgastante. O mister pede-nos muitas vezes para trabalharmos bem, para jogar durante uma época muito desgastante, durante a qual terá de haver alguma rotação no onze. Vai ser a época futebolística mais desgastante de sempre, talvez.»
Cristiano Ronaldo, a ‘máquina’
«Admiro muito o Cristiano Ronaldo, é uma máquina de fazer golos e um finalizador incrível. Tem uma forma incrível de olhar a baliza, de tentar marcar o máximo de golos possível, e talvez seja o jogador que mais problemas me causa, porque consegue colocar a bola com imensa força e rapidez com o pé direito. É um matador, e, na minha opinião, o avançado mais difícil de defender»
O ADN do FC Porto
«É o vício de ganhar. Somos um clube que vive de títulos e o vício de ganhar está no nosso ADN. É assim que o nosso clube tem de ser e é isso que todos os jogadores têm de entender. Estamos viciados em ganhar e trazer vitórias para o clube. É a maneira mais fácil de definir o ADN do FC Porto»
Fazer toda a carreira no FC Porto
«Obviamente que é algo que não me importaria e ficaria muito honrado se fizesse. Mas no futebol não se pode prometer isso, nunca sabemos o que vai acontecer amanhã.»
Responsabilidade de ser capitão
«Traz mais responsabilidade. Nunca esperei ser capitão tão novo mas é um orgulho e honra enorme. Sempre vi os capitães do FC Porto como exemplos e fico muito grato por me verem da mesma maneira. Sinto mais responsabilidade e tento dar o exemplo, porque é uma honra enorme ser capitão do meu clube do coração.»