Diogo Costa: «Não queria ir para o Benfica, mas gostei da exigência»
Diogo Costa (Foto: FC Porto)

Diogo Costa: «Não queria ir para o Benfica, mas gostei da exigência»

Guardião recordou, à revista Dragões, o dia em que foi descoberto pela prospeção das águias; família portista, coração dividido, mas foi e até gostou; mais feliz ficou quando apareceu o FC Porto

Diogo Costa recordou o momento em que foi recrutado pela prospeção do Benfica. «Foi depois do Mundialito, um torneio em Monte Gordo em que participamos e no fim surgiu o convite. Lembro-me de que não queria ir, por ser o Benfica, admito, mas acabei por encontrar maior competitividade e gostei da exigência», admitiu o guardião, em entrevista à revista Dragões.

«A minha família é toda portista, e foi muito por isso. Imaginem um miúdo ouvir a palavra 'Benfica'... Não era do meu agrado, mas ainda bem que fui e que o FC Porto reparou em mim, nessa altura. Mal surgiu o primeiro convite, disse logo que 'sim', e fiquei muito feliz», lembra. Depois de despontar nos Pinheirinhos de Ringe, o guarda-redes jogou duas temporadas na Casa do Benfica da Póvoa de Lanhoso, entrando no FC Porto em 2011.

Outros tópicos da entrevista

A força de um guarda-redes

«O nosso nível emocional tem de ser muito forte, não nos podemos esconder e devemos sempre arriscar. Na vida temos de ir atrás dos nossos sonhos, mas olha lá psicológico, a nossa cabeça tem que estar muito forte. Trabalho com os nossos psicólogos, Vera e Luís André, e também me preocupo com tudo o resto, nomeadamente treinar, do mês e organizar-me bem. Tudo isso é importante para sermos profissionais.»

 A perfeição

«Sou muito esquisito e gosto de ir à perfeição. Sei que a perfeição não existe, mas gosto de andar perto dela»

 Cotado em €45 milhões pelo Transfermarkt

 «Obviamente que é um motivo de orgulho, mas faço com que me passe ao lado, porque não devo ligar muito a isso. Fico muito feliz e honrado por ser reconhecido, mas na minha cabeça isso só exige mais trabalho e obriga a elevar a fasquia desses 45 milhões»

Iker é ídolo

«Um jogador muito bom, chamado Iker Casillas, sempre me disse que nós continuamos a aprender coisas novas, independentemente da idade. Eu também acredito nisso.»