Didier Deschamps sobre o França-Israel: «Ninguém pode ser insensível ao contexto pesado»
Foram destacados quatro mil polícias e só um quarto do Stade de France será ocupado
Ao contrário daquilo que costuma ser anunciado por parte dos treinadores, que mantêm o foco no jogo em nada mais, Didier Deschamps, treinador da França, recusou-se a fazê-lo na antevisão ao duelo dos gauleses com Israel, afirmando que «o contexto é muito pesado».
«Tentámos preparar-nos com tanta normalidade quanto possível. Obviamente, dentro do grupo, ninguém pode ser insensível ao contexto, que é pesado. Isto traz consequências em termos do número de pessoas a ver o jogo e tudo o disso advém. Temos de fazer por manter isto só um jogo de futebol, apesar de tudo», explicou o técnico, em conferência de imprensa, referindo-se ao conflito que deflagra no Médio Oriente, com Israel e Palestina como protagonistas. O jogo que vai ser disputado no Stade de France, só terá cerca de um quarto da capacidade lotada e, para o dia da segurança, foram destacados 4000 elementos das forças policiais.
Sobre o jogo, diz Deschamps, é preciso «adaptar»: «Temos que adaptar, focar e concentrar no que temos de fazer no campo, para garantirmos a participação nos quartos de final.»