Guarda-redes deixou o Estrela da Amadora ao fim de duas épocas; mantém boa relação com a administração tricolor e seguiu para a Indonésia
Wagner Guimarães, conhecido por Dida, é figura de história de superação – do Fiães, das competições distritais de Aveiro, saltou para o Estrela da Amadora, na altura na Liga 2, transitou com os amadorenses na subida ao escalão principal como terceiro guarda-redes e, quando poucos o esperavam, assumiu a titularidade quando os seus concorrentes, Brígido e António Filipe, se lesionaram em simultâneo. Agora, está de saída da Reboleira.
«Agradeço ao mister Ricardo (ndr: Silva, treinador de guarda-redes), que me deu a oportunidade e ensinou-me muita coisa, deu-me muitos conselhos e ao Bruno (ndr: Brígido) e ao António (ndr: Filipe), os companheiros do dia-a-dia que me ensinaram e ajudaram muito, tanto dentro como fora de campo, e acho que foi uma passagem muito positiva, levo-a como algo de muito positivo a que vou dar sequência na carreira», indicou, grato, em conversa com A BOLA.
Lesões de Brígido e António Filipe obrigaram os tricolores a apresentar o terceiro guardião na receção ao Moreirense; prestação do brasileiro mereceu elogios e poderá manter o lugar
Valorizado por uma época na Liga, na qual conseguiu completar participações, Dida procura agora novo clube, explicando que a relação honesta com a SAD do Estrela levou a que a rescisão por mútuo acordo fosse o caminho escolhido pelas duas partes para pôr termo à ligação. «Falando um pouco da atual situação, eu tinha mais um ano de contrato, até 2025, mas nesta época não iria ser utilizado e não ia fazer parte do plantel», revelou o brasileiro.
«São coisas normais, que acontecem no futebol, não tenho nada com o que reclamar do Estrela, ao qual sou totalmente grato por me ter dado a oportunidade e ter-me concedido a oportunidade de jogar na primeira Liga», relativizou o guarda-redes, que espera que a experiência acumulada possa auxiliá-lo a definir o seu futuro, aguardando por propostas para dar seguimento à carreira.
«Não apareceu nada em concreto no imediato para mim. A única coisa que apareceu foi para o futebol da Ásia e juntou o útil ao agradável, dará uma boa possibilidade boa para jogar, de fazer minutos e dar sequência ao que aprendi no Estrela para, quem sabe, possa um dia voltar à Europa e a Portugal para disputar este futebol», ambiciona o guardião de 26 anos, que será reforço do Madura United, da Indonésia.