Destaques do Lusitânia: o 'outro' Rafa e o 'outro' Cabral
Equipa açoriana caiu frente ao Benfica, mas deixou uma boa imagem na Taça de Portugal
Figura do Lusitânia - GONÇALO CABRAL
Possante, o atacante começou por sentir muitas dificuldades para ganhar espaço e tempo para jogar a bola. Percebendo as regras do jogo, a superioridade dos oponentes, decidiu jogar simples mas de forma atrevida. Rematou de longe e com perigo aos 42’ e 43’ e também foi ele quem ganhou o penálti que manteve a eliminatória aberta durante mais algum tempo.
O Lusitânia dos Açores de Ricardo Pessoa lidera a Série C do Campeonato de Portugal e esta sexta-feira, frente ao Benfica, percebeu-se porquê. Há qualidade. O guarda-redes Diogo Sá poderia ter reagido mais rapidamente no golo de João Mário, mas antes já defendera remate de Rafa e deixou bons pormenores no jogo. O lateral-esquerdo Enzo Ferrara fez de tudo para acompanhar o ritmo de Aursnes mas ainda encontrou forças para apoiar o ataque; e não tremeu na conversão do penálti. Luis Fellipe conseguiu dinamizar o flanco direito e os principais sinais de qualidade técnica surgiram dos pés de Rafa Tchê que encontrou muitas e boas soluções nas transições para o ataque. A entrada de Mada Pereira foi importante: veloz e possante, o atacante esticou um pouco a equipa. Lagatheaux prometeu muito com a sua qualidade, mas teve dificuldade para crescer no jogo. Também Pedro do Rio, fisicamente forte, ajudou a que a equipa nunca se tenha desagregado, apesar da superioridade e controlo do Benfica.