7 janeiro 2025, 22:37
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Brasileiro defendeu e atacou, atacou e defendeu. Cláudio Ramos teve o mérito de, naquele desvio tremendo a remate de Quenda, ninguém se lembrar de Diogo Costa. Nehuén Pérez, Nico González, Eustáquio e Rodrigo Mora jogaram metade do que valem...
O melhor do FC Porto Galeno (7)
Irrepreensível do ponto de vista defensivo enquanto foi lateral. Com Trincão por perto, foram poucas as vezes em que avançou no terreno, mas, sempre que o fez, criou desequilíbrios, não dando espaço a que o esquerdino dos leões arrancasse momentos brilhantes. Na segunda parte, quando Zaidu entrou (61'), Galeno avançou no terreno e foi a partir daí que mais deu nas vistas. A maioria dos lances ofensivos do FC Porto saíram dos seus pés, quer a esticar o jogo, quer a cruzar bolas que poderiam ter sido perigosas. Só Galeno teve, em Leiria, cabeça de dragão e corpo de dragão.
Cláudio Ramos (6) - Quase poderia ter levado uma cadeira para junto da baliza para, sentado, assistir à primeira parte. Recebeu e devolveu duas ou três bolas e só deu nas vistas quando, em cima dos 40’, saiu da área para evitar que a bola chegasse a Gyokeres. Noite tranquilíssima até que, já na compensação, um remate de Quenda que tabelou em Eustáquio o obrigou a desviar a bola por cima da barra. Terminava aqui a tese da cadeirinha para ver o jogo. Sem hipótese no golo de Gyokeres. Diogo Costa ficou no banco e o melhor que se pode dizer de Cláudio Ramos é que não se deu pela falta de Diogo Costa.
Martim Fernandes (5) - Sempre demasiado interessado em ajudar no ataque o que obrigou Nehuén Pérez a dobrá-lo por diversas vezes. Bastantes dificuldades em recuperar após raides ofensivos e sem qualquer influência atacante. Saiu e saiu bem.
7 janeiro 2025, 22:37
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Nehuén Pérez (6) - Muito bem a dobrar Martim Fernandes por algumas vezes, sempre ganhando a bola a Maxi Araújo. Não deu um palmo de terreno a Gyokeres sempre que o sueco tentava entrar pela zona central, obrigando-o a procurar zonas laterais. Segunda parte muito mais complicada, quer na zona central, quer quando Gyokeres fugiu pelo lado esquerdo.
Otávio (5) - Pequenos altos e pequenos baixos. Mostrou-se muito mais calmo do que no início da época, mas falhou no momento essencial, ao permitir que Quenda e Gyokeres se passeassem no golo do Sporting. O ponto alto foi o grande remate já na compensação, obrigando Israel a defesa muito complicada.
Nico González (6) - Começou por ser uma espécie de dono do latifúndio de Leiria, nunca se vendo obrigado a jogar ao lado de Eustáquio. Andou por direita, centro e esquerda e foi no meio que, após passe brilhante de Rodrigo Mora, o FC Porto teve o primeiro remate perigoso até ao intervalo. Bem razoável Nico, mas não o Nico dos tempos recentes.
Eustáquio (6) - Começou por ser um mini-maestro do FC Porto, um dos homens, a par de Nico, que comandaram o ritmo de jogo, ora aumentando-o, ora acalmando-o. Influente a ordenar o jogo portista, mas nunca conseguindo libertar-se, no segundo tempo, do espartilho em que os médios do Sporting o colocaram.
7 janeiro 2025, 22:09
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André Franco (5) - Não deu seguimento aos últimos jogos pelo FC Porto e o único momento de algum destaque surgiu quase a abrir o jogo quando ganhou uma bola a Morita à entrada da área azul, impedindo que o japonês criasse perigo.
Rodrigo Mora (6) - A bola gosta de Mora e Mora gosta da bola. O jovem dragão parece um domador de bola, tantas foram as vezes em que ela, obediente como um cão, se acalmou nos seus pés. Brilhante rotação sobre St. Juste e a atrasar para o remate muito perigoso de Nico González. E foi tudo. Ficou, pois, muito longe do que se esperava.
Pepê (4) - É um dos maiores virtuosos do FC Porto, mas, tirando uma ou outra tentativa de criar perigo, apenas deu nas vistas perto do intervalo ao impedir que Hjulmand caísse de costas fora do relvado. Momento de fair-play do brasileiro, mas momentos brilhantes nem um.
Samu (5) - Pode um ponta-de-lança como Samu ser penalizado por tão pouco jogo ter tido? Pode, claro. Um ponta-de-lança não é uma ilha no meio de um oceano e, na esmagadora maioria do tempo, o espanhol foi sempre uma espécie de ilha. Tentou entrar pelo buraco da agulha dos centrais leoninos, mas a tentativa saiu-lhe mal. Remate fortíssimo por cima da barra perto do fim, após abertura de Iván Jaime.
Fábio Vieira (4) - Meia hora em campo e, excluindo um ou dois raides infrutíferos, não deu nas vistas.
Zaidu (5) - Não jogava pela equipa principal do FC Porto desde 17 de fevereiro de 2024. Quase um ano parado (dois jogos no FC Porto B), mas entrou com fogo nas pernas e tirou logo cruzamento muito perigoso. Pareceu ainda frágil nas tarefas defensivas, embora ousado a atacar.
Iván Jaime (3) - Recuperou uma bola e entregou-a a Samu para o compatriota rematar muito por cima. E mais nada.
João Mário (5) - Rasgou o meio-campo leonino e obrigou Hjulmand, em esforço, a fazer falta para cartão amarelo. Teve ainda diversas entradas que poderiam ser bem perigosas pelo lado direito, mas falhou sempre qualquer coisa.
Deniz Gul (-) - Poucos minutos em campo e zero influência no jogo portista.