Destaques do FC Porto: a noite em que Galeno despachou o assunto num instante
Galeno no Shakhtar Donetsk-FC Porto
Foto: IMAGO

Destaques do FC Porto: a noite em que Galeno despachou o assunto num instante

NACIONAL19.09.202322:29

O resultado estava feito aos 30 minutos de jogo e, para tal, muito contribuiu a exibição do número 13

MELHOR EM CAMPO - GALENO (8)

Dois golos e uma assistência em apenas 30 minutos de jogo. O avançado do FC Porto esteve endiabrado esta noite no Volksparkstadion, a mostrar que acordou para os grandes palcos. O número 13 deu sorte na Liga dos Campeões.

DIOGO COSTA (7)

No dia em que fez 24 anos, o guarda-redes que no ano passado colocou a Europa a contar penáltis defendidos nesta prova foi afastando o perigo da baliza portista sempre que conseguiu. No golo do Shakhtar, pouco ou nada podia fazer, limitando-se a ficar a olhar para a bola a entrar.

JOÃO MÁRIO (6)

No regresso ao 11 titular, esteve atrevido no corredor direito e trabalhou para que os companheiros mais avançados tivessem várias oportunidades para marcar. Ficou na retina uma trivela que quase deixou Taremi na cara do golo, mas acabou por ter de sair mais cedo, com aquilo que Sérgio Conceição apelidou de «cansaço». 

PEPE (5)

Prometeu sentir aquele «friozinho na barriga» assim que entrasse em campo para a sua 19.ª presença na Liga dos Campeões, mas cedo ficou mais ‘quentinho’, ao ver Kelsy cabecear para o golo do Shakhtar tão perto. O central ainda foi bem a tempo de mostrar por que razão ainda está nestas andanças aos 40 anos: foi, como é habitual, a voz de comando do FC Porto.

DAVID CARMO (6)

Dois jogos seguidos a titular e algo semelhantes na forma como parece entrar nervoso, mas nem o cartão amarelo logo aos 4 minutos o condicionou para uma exibição em crescendo, já que foi acertando mais passes e posições. 

ZAIDU (4)

Foi do seu lado que nasceu o golo do Shakhtar e mais um ou outro lance de perigo da equipa ucraniana. Parecia estar com queixas físicas e saiu ao intervalo, acompanhado da equipa médica, para não mais voltar. Mais problemas para um departamento que já tem tido muito trabalho nos últimos tempos.

ALAN VARELA (6)

Não se cansa de ir dando indicações aos colegas e nem parece que está no FC Porto há tão pouco tempo. Coube-lhe muitas vezes descer para o meio dos centrais, enquanto a equipa começava a construir, permitindo assim aos laterais que subissem mais e criassem mais perigo. Feliz estreia na Liga dos Campeões.

ANDRÉ FRANCO (6)

Voltou a merecer a confiança do treinador no meio-campo, mas desta vez com Eustáquio por perto. Tentou o golo com remates de longe mais do que uma vez, mas o guarda-redes ucraniano negou-lhe o gosto.

EUSTÁQUIO (6)

Tal como André Franco, também tentou visar a baliza do Shakhtar algumas vezes, mas sem sorte. Durante uma paragem no jogo, Sérgio Conceição chamou-o, juntamente com o número 20, para dar indicações e corrigir a forma como o meio-campo portista estava a permitir que os ucranianos saíssem a jogar, sem pressão. Funcionou.

IVÁN JAIME (5)

Estreou-se na Liga dos Campeões, e logo num 4x4x2 que o colocava mais perto de Taremi. Aos 37 minutos, a maneira como controla a bola, enquanto consegue olhar ao mesmo tempo para o avançado iraniano e evita o passe por este se encontrar fora de jogo, preferindo esperar até abrir para Galeno na esquerda, não é para qualquer um. Promete muito, mas continua a ir mais cedo para o balneário: esta terça-feira saiu aos 73, exatamente o mesmo minuto em que saiu na Amadora.

TAREMI (6)

Voltou ao lugar que lhe pertence e, desde que regressou da seleção iraniana, já lá vão dois golos em dois jogos. Ainda caiu na área e ficou a pedir penálti, mas o árbitro italiano mandou seguir.

WENDELL (5)

Entrou para a segunda parte, para substituir Zaidu, e teve como missão travar a ala mais mexida dos ucranianos. Saiu-se bem.

NICO GONZÁLEZ – (5)

Já passou do 11 para a bancada e, agora, da bancada para a Liga dos Campeões, tendo-se estreado com a camisola do FC Porto na prova que o terá convencido a aceitar a proposta portista no verão.

JORGE SÁNCHEZ (-)

Estreou-se nos convocados e estreou-se em campo com a camisola azul e branca, logo na Liga dos Campeões.

GONÇALO BORGES (-)

Sentou-se no banco para ver a equipa regressar ao 4x4x2, com outros protagonistas.

FRANCISCO CONCEIÇÃO (-)

O regresso do filho pródigo foi demasiado tardio para tirar ilações. Fica à espera de novas oportunidades.