Destaques do Estoril: Boas ideias mas pouco rendimento
Rodrigo Gomes foi um dos poucos que foram incomodando os leões
Melhor do Estoril: Rodrigo Gomes (5)
Divertido. Um futebol alegre, audaz, ofensivo, que deu um pouco de magia, a espaços, a uma equipa que foi incapaz de contrariar a excelente dinâmica ofensiva dos leões. O ala foi, porém, aquele que mais deu nas vistas (ainda marcou mas estava em posição irregular) e esteve perto de festejar não fosse corte em cima da linha de Eduardo Quaresma (54’).
Este Estoril é bem diferente daquele que iniciou a época. Mais organizado, com boas ideias, um futebol perfumado que muitas vezes não chega para anular um adversário dominador e pressionante. Ontem foi assim. Boas ideias, sim, mas pouco mais. Vergados com cinco golos, sem culpas para Carné, guardião que foi sempre evitando males (ainda) maiores. No trio defensivo, noite de pesadelo para Pedro Álvaro com Gyokeres na frente e um desvio no golo de Nuno Santos, além de Vital e Raúl Parra, com várias hesitações. Nas alas, Tiago Araújo agitou na esquerda, assim com Rodrigo Gomes. No miolo, Holsgrove esteve bem mais ‘escondido’ que Koindredi, penalizado com a perda de bola que deu origem ao golo de Pedro Gonçalves. No ataque Marqués foi presa fácil, tal como Guitane, um dos mais desinspirados. João Marques, ameaçou (71’), mas foi do banco que saiu o poder de fogo de Cassiano, que deixou marca com golo e Heriberto, voluntarioso. Mangala, longe do fulgor de outros tempos, também não foi trunfo na solidez defensiva.
Equipa do Estoril: Marcelo Carné (5); Raul Parra (4), Vital (4) e Pedro Álvaro (4); Rodrigo Gomes (5), Koindredi (4), Holsgrove (4) e Tiago Araújo (5); Guitane (4), Marqués (4) e João Marques (4)
Suplentes: Mangala (4), Cassiano (5), Wagner (4), Heriberto (5) e Michel (4)