Courtois não volta à seleção belga enquanto Domenico Tedesco for o selecionador

Guardião do Real Madrid despediu-se dos 'diabos vermelhos' e falou em «falta de confiança» no técnico alemão

Thibaut Courtois, guarda-redes com mais de 100 internacionalizações pela Bélgica anunciou, nesta quinta-feira, a despedida temporária da seleção do seu país. Em comunicado publicado nas redes sociais, o guardião do Real Madrid não escondeu os motivos que levaram à decisão e aponta um culpado: Domenico Tedesco, atual treinador da Bélgica.

«Na sequência dos acontecimentos com o treinador e após muita reflexão, decidi não regressar à seleção belga sob a sua direção», escreveu Courtois, dando a entender que a renuncia é temporária, deixando em aberto a possibilidade de voltar à seleção se Tedesco deixar de ser treinador.

«Nesta matéria, assumo a minha quota-parte de responsabilidade. No entanto, olhando para o futuro, a minha falta de confiança nele [Domenico Tedesco] não contribuiria para manter a necessária atmosfera de cordialidade. A Federação, com quem tive várias discussões, aceita a minha posição e as razões que me levaram a esta decisão dolorosa mas coerente. Lamento poder desiludir alguns adeptos, mas estou convencido de que esta é a melhor solução para a Bélgica, uma vez que encerra um debate e permite que a equipa se concentre na prossecução dos seus objectivos», acrescentou Courtois.

A relação entre Courtois e Tedesco é azeda desde que o técnico alemão assumiu a seleção belga, em 2023, para disputar o apuramento para o Euro 2024. Já nessa altura, Courtois chegou a deixar a concentração dos 'diabos vermelhos', antes do duelo contra a Estónia, uma situação que gerou uma troca de palaras pouco amigáveis entre o treinador e o guarda-redes, relacionada com o facto de este não ter sido nomeado capitão de equipa.

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