FC Porto Conceição procura evitar registo inédito
Com a margem de erro no campeonato esgotada, o FC Porto aborda a deslocação a Chaves depois de um raro ciclo de duas derrotas consecutivas, frente a Inter de Milão, em Itália, para a 1.ª mão dos oitavos de final da Champions, e Gil Vicente, em casa, na 22.ª jornada da Liga.
Tão raro é este registo que só aconteceu uma vez no consulado de quase seis anos de Conceição nos azuis e brancos. Logo no arranque da época 2019/2020, o FC Porto perdeu com o Gil Vicente, na ronda inaugural do campeonato, e depois com o Krasnodar, na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
Houve outras séries igualmente penalizadoras, ambas em 2020/2021, duas derrotas com Marítimo (2-3, no Dragão) e Man. City (3-1, fora), mas com um empate pelo meio, frente ao Sporting, em Alvalade (2-2); e quatro empates consecutivos com B SAD, SC Braga (duas vezes, Liga e Taça de Portugal) e Boavista. Ou seja, houve momentos de alguma perturbação no reino do dragão, mas três derrotas consecutivas é algo que nunca aconteceu ao FC Porto de Sérgio Conceição.
O treinador empenha-se a fundo para que o grupo compreenda a extraordinária importância do jogo frente ao Chaves, porque um novo desaire, ou mesmo um empate, trará ruído à volta do rendimento da equipa e poderá minar os níveis de confiança dos jogadores. Por outro lado, apesar do histórico fora de casa do FC Porto com o Chaves ser excecionalmente bom - apenas uma derrota, por 0-2, em 1988, dois empates e 17 vitórias -, na atual campanha os dragões perderam pontos quando menos esperavam e com adversários do nível dos flavienses.
Logo que terminou a partida com os gilistas, o treinador foi célere a passar a mensagem para os futebolistas: ninguém baixa os braços. Ainda há 12 batalhas até à conclusão do campeonato e os dragões não perdem fé numa quebra do Benfica que lhes possibilite aproximarem-se do primeiro lugar.