V. Guimarães-Gil Vicente, 4-0 Chucho abriu caminho para goleada sem espinhas (destaques)
Avançado venezuelano fez uma exibição de encher o olho, mas não foi o único do lado vimaranense; Manu Silva foi tremendo, assim como Tomás Handel e João Mendes; gilistas tiveram falta de comparência e Sandro Cruz foi infeliz no autogolo
João Mendes foi preponderante na produção, massiva, ofensiva da equipa com constantes subidas pelo flanco esquerdo e no segundo golo dos conquistadores faz um cruzamento muito bom que resultou no autogolo. Manu Silva equilibrou bem a equipa, saindo também com qualidade para o ataque e ainda apontou o terceiro, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto. Tomás Handel continua a mostrar que é um jogador em evidência neste plantel vimaranense, pois recupera bolas como ninguém e a isso alia uma qualidade de passe e de condução de bola, acima da média. Samu com uma grande primeira parte, de uma entrega impressionante, recuperando várias bolas e também com passes certeiros para os homens mais adiantados. Kaio César é sempre um perigo à solta para as defesas oponentes, pois parte para cima sem quaisquer pudores e faz a diferença no ataque vimaranense. Nuno Santos tem uma técnica superlativa, a qual foi exibindo no relvado e ainda bateu um livre espetacular.
Figura: Chucho Ramírez (nota 7)
Teve nos pés a primeira oportunidade de golo, surgindo bem posicionado, mas o remate saiu fraco. Mas, o avançado venezuelano inaugurou mesmo o marcador perto do intervalo, aparecendo no sítio certo para encostar de pé direito. A exibição foi de gala, pois esteve sempre pronto para dar apoio aos seus companheiros, jogando muito bem de costas para a baliza, para além de ter batalhado bastante.
As notas dos jogadores do V. Guimarães: Bruno Varela (5), Bruno Gaspar (5), Óscar Rivas (5), Toni Borevkovic (5), João Mendes (6), Manu Silva (7), Tomás Handel (6), Samu (6), Kaio César (5), Nuno Santos (6), Chucho Ramírez (7), Gustavo Silva (5), Nélson Oliveira (6), João Saraiva Mendes (-), Zé Carlos (-) e Jorge Fernandes (-).
No Gil Vicente, Andrew foi chamado a intervir em várias ocasiões e mostrou sempre segurança, atenção e eficácia, tal como é seu apanágio. Ainda brilhou a alto nível, em resposta a um livre direto com selo de golo. Sandro Cruz tal como toda a equipa não fez uma grande exibição e ainda teve a infelicidade de ser o jogador que marcou na própria baliza, ao tentar o corte. Mory Gbane apenas viu os jogadores adversários a passar, pois não travou qualquer investida dos conquistadores. Tidjany Touré tem bons pormenores técnicos, assim como velocidade, mas não foi sequer solicitado, tal foi a escassez de ataques da equipa barcelense. Fujimoto foi mesmo o primeiro jogador do Gil Vicente a tentar alvejar a baliza contrária, com um bom remate, mas que saiu ao lado. Félix Correia não existiu na etapa inaugural, nem sequer conseguiu esboçar uma aceleração que tanto o caracteriza, apenas uns sprints na pressão e nada mais.
As notas dos jogadores do Gil Vicente: Andrew (4), Zé Carlos (5), Josué (4), Rúben Fernandes (5), Sandro Cruz (4), Mory Gbane (4), Jesús Castillo (5), Tidjany Touré (5), Fujimoto (5), Félix Correia (5), Cauê dos Santos (5), Mboula (5), Caseres (5), Buatu (5), João Teixeira (5) e Jorge Aguirre (-).