CD abre processo ao FC Porto e a Pinto da Costa após queixa do CA

Em causa declarações após o jogo com o Estoril

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol instaurou processos disciplinares ao FC Porto e ao seu presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa. A decisão teve origem numa queixa apresentada pelo Conselho de Arbitragem, com base nas declarações após o recente jogo com o Estoril, da 27.ª jornada da Liga.

«Há uma grande penalidade flagrante, é uma cotovelada que o jogador dá no Francisco Conceição. Foi ao VAR fazer asneiras e retificar algo que estava certo. O Sr. Tiago Martins já com o Gil Vicente nos fez perder um campeonato. Tem a fama de ser o melhor VAR, mas em vez de estar preocupado em fazer campanha, como fez no Dragão pelo Sr. Fontelas Gomes, devia preocupar-se em arbitrar e ser correto nas chamadas e não falsear resultados como os de hoje. Penálti só se for o Di Maria na Luz. Há que ter em atenção que o VAR não pode servir para árbitros desempregados, reformados e sem qualidades. Depois da má imagem que deixou internacionalmente no Santiago Bernabéu, em Madrid, no Espanha-Brasil, depois daquela vergonha, este árbitro não tinha condições. O FC Porto tem sido vergonhamente prejudicado, sobretudo pelos VAR. Espero que o Sr. Fontelas reflita e veja se realmente tem mão nisto. Se não tem é melhor dar lugar a outro», disse o líder do FC Porto no Estádio António Coimbra da Mota.

No dia seguinte ao encontro, através da newsletter, o FC Porto alegou ter sido «escandalosamente prejudicado». «Os autores do resultado foram o árbitro António Nobre - quatro dias depois de ser ridicularizado pela crítica internacional por uma prestação patética no Espanha-Brasil - e o videoábitro Tiago Martins - que na temporada passada impediu o FC Porto de ser campeão ao não o deixar vencer na receção ao Gil Vicente», acrescentava o texto publicado no Dragões Diário.