Liga ‘Canarinhos’ acabam em festa: mais dois em campo... e no marcador (veja o resumo)

O Estoril despediu-se na tarde deste sábado da temporada 2022/23 com uma vitória por 3-1 diante do Marítimo, em jogo da 34.ª e última jornada da Liga disputado no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril marcado por duas expulsões nos insulares, de Fábio China e René Santos, quando o empate 1-1 ainda se registava, e que desequilibraram em definitivo a contenda, além de penalizarem a equipa orientada por José Gomes para o primeiro jogo do ‘play-off’ de manutenção no escalão maior, a 3 de junho, na Reboleira, diante do Estrela da Amadora, terceiro classificado da Liga 2 (segundo jogo no Funchal, a 11 de junho), pois ambos os jogadores terão de cumprir no mínimo um jogo de suspensão.

A somar à dupla contrariedade, já após o apito final, também o técnico do Marítimo, José Gomes, foi expulso pelo árbitro, Ricardo Baixinho, alegadamente por protestos. Também não deverá poder sentar-se no banco na Reboleira, no próximo dia 3 de junho, diante do Estrela da Amadora, no primeiro dos dois jogos do 'play-off' da Liga (segundo jogo dia 11, na Madeira).

Um jogo aberto e interessante de seguir, com o Marítimo fixo na 16.ª posição de antemão, e o Estoril, 15.º, a poder ainda sonhar ir mais além. E foi com a sexta assistência para golo de Tiago Santos na Liga que o venezuelano Alejandro Marqués inaugurou o marcador (1-0) aos 15’.

Tiago Gouveia, duas vezes na mesma jogada – primeiro acertou no poste, de cabeça, depois rematou a rasar o poste, aos 19’ – perdeu a oportunidade de sentenciar desde logo a contenda para a formação orientada por Ricardo Soares – mas depois valeu Dani Figueira, num voo fantástico (28’) a negar o empate a Jesús Ramirez… com a perna!

Na segunda parte, sinal mais do Marítimo, em busca da igualdade, que conseguiu após mão de Gamboa na sua grande área a intercetar remate de Edgar Costa, com Cláudio Winck a não falhar (1-1) da marca dos 11 metros (69’). Mas as expulsões desequilibraram, depois, o jogo em definitivo e o campo ficou inclinado na direção da baliza defendida por Makaridze.

Já depois de René Santos ter tido imprudente entrada sobre João Carvalho, a que Ricardo Baixinho correspondeu com o cartão vermelho direto – antes, já Fábio China fora duplamente ‘amarelado’ e tinha deixado o Marítimo em inferioridade numérica, dez jogadores para 11 do Estoril… que se agravou a partir dos 73’, nove contra 11… -, o capitão, Joãozinho, assinou o momento da tarde, ao corresponder na esquerda, com um ‘tiraço’, de primeira, ao centro de Tiago Santos da direita, e a fazer o 2-1 (80).

Quase na jogada seguinte, foi Tiago Gouveia, ainda e sempre da direita, a servir o nigeriano Dele Yusuf para este igualmente se estrear, tal como Joãozinho, a marcar na presente edição da Liga… que terminou neste dia para os estorilistas, e selar o 3-1 final, aos 85’, com Cláudio Baixinho a começar por assinalar fora de jogo a Tiago Gouveia no lance mas, alertado pelo VAR, a alterar a decisão e validar o tento que deu contornos de vitória tranquila ao Estoril mas que, na realidade, esteve longe de o ser.

O Estoril chega aos 35 pontos e chega, para já, ao 14.º lugar à condição, ultrapassando o Portimonense, que às 18 horas recebe o Arouca, no Algarve, soma 34 pontos… mas tem menos um jogo.

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