Liga Boavista fecha época com goleada frente ao Chaves (que termina reduzido a 8!) - veja o resumo
O Boavista goleou, este sábado, o Chaves, por 4-1, na 34.ª e última jornada da Liga, numa partida realizada no Estádio Eng. Manuel Branco Teixeira, em Chaves.
Uma entrada extremamente afirmativa dos boavisteiros foi o bastante para que o conjunto de Petit se instalasse, literalmente, no meio-campo ofensivo, e as oportunidades de golo foram-se sucedendo.
Dessa forma, foi sem ponta de estranheza que, aos 38 minutos, os axadrezados inauguraram o marcador, com Sebastián Pérez, no coração da área, a dar o melhor seguimento a um passe da esquerda de Makouta.
O domínio dos forasteiros manteve-se e o segundo golo chegou ainda antes do intervalo: Bozenik, aos 42 minutos, teve 'cabeça' para corresponder a um cruzamento da direita de Salvador Agra e aumentou a contenda.
O intervalo fez bem aos flavienses, que regressaram para a etapa complementar dispostos a fazer tudo para tentarem inverter o rumo dos acontecimentos. E a verdade é que os comandados de Vítor Campelos não poderiam pedir melhor entrada na segunda parte: logo na primeira jogada, Sando Cruz (que havia saltado do banco) rematou forte para defesa incompleta de João Gonçalves (que se estreou na Liga, à imagem do que, de resto, sucedeu com Berna Conceição, também do lado boavisteiro), e Héctor Hernández, na recarga, não perdoou e reduziu para os da casa.
No entanto, a reação dos transmontanos sofreu um forte (e decisivo) revés aos 62 minutos, quando Bozenik, lançado por Ibrahima Camará, não vacilou perante Paulo Vítor e bisou no encontro. O lance, além de ter dado nova vantagem de dois golos ao Boavista, ficou ainda marcado por uma decisão altamente controversa de Hélder Carvalho, uma vez que o árbitro da AF Santarém tocou inadvertidamente na bola no início da jogada, não interrompendo o jogo. Esse momento levou ao desespero jogadores e adeptos do Chaves. Depois do reatamento da partida, Guima, ainda de 'cabeça quente' reagiu mal a um falta assinalada contra o Chaves, viu amarelo por protestos, voltou a reagir de forma intempestiva e viu de imediato o cartão vermelho direto. Também mais cedo para os balneários foi Benny, já que, apenas dois minutos depois, o extremo flaviense foi admoestado com o segundo cartão amarelo.
A partir desse(s) momento(s) o jogo deixou, praticamente, de ter história, ficando apenas por contar o lance que redundou no quarto golo do Boavista: Makouta, junto ao bico da grande área, do lado esquerdo, rematou forte e colocado, ao ângulo superior... esquerdo da baliza de Paulo Vítor. Um golaço que sentenciou a goleada das panteras.
O encontro não terminaria sem nova expulsão para jogadores do Chaves, com Issah Abass, aos 89 minutos, a ver também o cartão vermelho direto. O ganês teve uma entrada dura sobre Berna Conceição e o árbitro da partida, depois de alertado pelo VAR e de ter ido visionar as imagens, também mandou o extremo africano tomar banho mais cedo.
Para a história ficam os três pontos conquistados pelos Boavista que, dessa forma, terminou o Campeonato no 9.º lugar, com 44 pontos. O Chaves já sabia que, independentemente do resultado final, não sairia do 7.º posto, mas os 46 pontos conquistados impediram o conjunto transmontano de igualar ou superar a melhor marca de sempre do clube na Liga: 47 pontos alcançados na temporada 2017/2018, sob o comando técnico de Luís Castro.
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