Benfica vai ao Mónaco de fato de gala

Bruno Lage recupera o onze que venceu o FC Porto para tentar regressar aos triunfos na Liga dos Campeões. Trubin, Tomás Araújo, Kokçu e Akturkoglu titulares

O Benfica está de volta ao brilho da Liga dos Campeões depois da negra exibição em Munique e logo no cintilante palco de Monte Carlo, no qual se apresentará com traje de gala. Isso só quer dizer uma coisa — para voltar às vitórias na competição Bruno Lage vai recorrer à equipa mais forte e promover o regresso ao onze inicial de alguns jogadores que descansaram com o E. Amadora, sábado, na Luz.

A derrota e, sobretudo, a má exibição com o Bayern, na Alemanha, até já parecem estar esquecidas num passado distante. E, no entanto, foi só a 6 de novembro que os encarnados tiveram o pior desempenho desde que Bruno Lage tomou conta da equipa. A reação, na perspetiva do Benfica, dificilmente poderia ser melhor. Vitória afirmativa sobre o FC Porto (4-1) antes da pausa para as seleções e vitória esmagadora sobre o E. Amadora (7-0), sábado, na Luz, no regresso da equipa à competição.

E o jogo da Taça de Portugal serviu, de certa forma, para preparar o duelo com o Mónaco, quarta-feira, em Monte Carlo, porque Bruno Lage poupou alguns dos habituais titulares que estiveram ao serviço das seleções. Trubin recuperará o lugar na baliza, defendida por Samuel Soares com o E. Amadora.

Tomás Araújo, que ficou no banco de suplentes, nem sequer saiu do banco de suplentes no sábado, depois de ter sofrido um forte traumatismo na coxa esquerda, na estreia dele na Seleção Nacional. Já está em condições e só não foi a jogo na Taça de Portugal porque não havia motivos para correr risco de agravar a lesão. Também porque essa decisão permitiu continuar a dar ritmo a António Silva, que fez dupla com Otamendi no centro da defesa.

As mudanças em relação ao último jogo acontecerão em todos os setores. No meio-campo, Benjamín Rollheiser vai dar lugar a Kokçu, enquanto no ataque Akturkoglu e Pavlidis entram no onze em detrimento de Beste e Arthur Cabral. Os dois internacionais turcos somaram ambos 180 minutos na seleção, enquanto o avançado foi utilizado 146 minutos em dois jogos da Grécia.

Lage recupera, assim, o onze incial do clássico — Trubin; Bah, Tomás Araújo, António Silva e Carreras; Aursnes, Florentino e Kokçu; Di María, Pavlidis e Akturkoglu.

Depois de duas vitórias, sobre Estrela Vermelha (2-1) e Atlético Madrid (4-0), o Benfica soma duas derrotas, com Feyenoord (1-3) e Bayern (0-1) — é uma das sete equipa com seis pontos. Já o Mónaco, segundo classificado na Ligue 1, com menos seis pontos que PSG, é uma das quatro equipas com 10 pontos na Champions — venceu Barcelona (2-1), Estrela Vermelha (5-1) e Bolonha e empatou com o Dínamo Zagreb (2-2).

Mónaco apresenta número melhores que o Benfica na competição — é a quarta equipa com mais golos (10 contra 7 do Benfica), a sétima com mais remates (65 contra 46), também a quarta com mais posse de bola (59 por cento contra 46,3) e a terceira equipa com mais bolas recuperadas (190 contra 165).

O adversário do Benfica soma três vitórias seguidas em todas as provas, depois de dois desaires, os únicos da época, consecutivos, com Nice a Angers.

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