Após a cerimónia de entrega de insígnias FIFA aos portugueses, João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Campos realçaram o crescimento da arbitragem portuguesa
Logo após a cerimónia de entrega de insígnias FIFA a 49 árbitros, quatro dos juízes envolvidos, João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Campos, responderam a questões da imprensa presente.
João Pinheiro, árbitro experimentado em jogos de elevado grau de exigência como clássicos, reconhece ser bom falar-se atualmente mais de treinadores do que de árbitros.
«Para nós é excelente e acho que é importante tentarmos trabalhar para não falarem tanto de nós. Sem dúvida que, de vez em quando, as pessoas falam, é normal. É um trabalho que tem muitos problemas, às vezes temos decisões menos boas, mas acho que o trabalho feito com a Federação tem tido um efeito excelente e exibido os seus frutos», realçou.
Quase meia centena de juízes de futebol, futsal e futebol de praia receberam as respetivas insígnias FIFA; José Couceiro e José Fontelas Gomes enalteceram o trabalho das instituições e agentes desportivos para que o número de árbitros internacionais continue a crescer
Tiago Martins destacou o contributo positivo que a videoarbitragem tem trazido ao futebol português. «O vídeoárbitro já está implementado há cerca de oito anos, somos uma federação pioneira, e uma das sete pioneiras a tê-lo. O VAR é uma ferramenta fundamental para o árbitro para ajudar na verdade desportiva. Sem ele, iriam ser cometidos bastantes erros e temos corrigido bastantes. O que temos de trabalhar cada vez mais é a uniformidade dos critérios de forma a que todos consigam ter os mesmos», acrescentou o árbitro.
Também as juízas Sara Alves e Catarina Campos receberam as respetivas insígnias e a primeira mostrou-se orgulhosa pelo passo dado. «Sinceramente ainda estou sem palavras. Para mim é uma grande honra representar Portugal e em particular a arbitragem feminina, no âmbito internacional e fora do país», declarou.
Por fim, Catarina Campos destacou a evolução da arbitragem feminina nos panoramas nacional e internacional. «Hoje estiveram aqui cerca de 50 árbitros internacionais. É um número fascinante e acho que nos devíamos sentir muito orgulhosos destes números para o nosso país. A arbitragem feminina está bem e recomenda-se», sentenciou, feliz.