«Aquele golo foi lindo e foi contra o Sporting!»
Gaitán recorda os anos que jogou no Benfica e na memória tem um grande golo num dérbi e quem nem sequer foi ele quem marcou; a chuva abençoada para ele e Enzo e muito mais...
Nico Gaitán vestiu a camisola do Benfica durante 6 épocas, de 2010 a 2016. Pelas águias conquistou 3 Campeonatos, 2 Taças de Portugal, 5 Taças da Liga e 1 Supertaça Cândido de Oliveira. Saiu da Luz para jogar no Atlético de Madrid, na China, nos EUA, em França e acabou por regressar ao futebol português, jogou no SC Braga e nas duas últimas épocas no Paços de Ferreira, estando agora, aos 35 anos, sem clube.
Eleito pelos adeptos do Benfica um dos 20 melhores jogadores da nova Luz, imortalizados num mural no estádio, o extremo argentino também não esquece os tempos de águia ao peito. «Tenho a memória da primeira vez que vim ao estádio, mas não pisei a relva porque estava a ser trocada. Esse foi o primeiro momento que lembro do estádio, mas depois, já em campo para jogar, há muitas outras lembranças», começou por recordar Gaitán, numa entrevista publicada no site do Benfica.
Entre tantas recordações, Gaitán elege uma em especial: «Foi um grande golo [de Lima, ao Sporting, em 21 abril 2013], a finalização de Lima também é muito boa. São daquelas jogadas que acontecem; aquela deu e correu muito bem. Até porque o meu passe é com o pé direito, que não é o meu melhor. Mas o melhor daqui é a finalização de Lima, porque, se ele chutasse para fora, nunca falariam desta jogada. É muito lindo ver isto, e para mais sendo contra o Sporting». Gaitán confessa que já tem «saudades do balneário, de entrar para um jogo, do pré-jogo, de viver o dia a dia», também de «estar lá dentro, de jogar com os colegas, ser reconhecido pelas pessoas».
Eu e o Enzo estávamos a sentir-nos um pouco mal...
Talvez essa paixão tenha influenciado a resposta à pergunta de qual foi o momento mais marcante que viveu no Estádio da Luz. «Se calhar, poderá ser o último jogo que fiz no estádio, contra o Nacional. Fomos campeões, foi o mais marcante para mim». O argentino recorda também uma história, o dia em que um jogo contra o Sporting foi suspenso devido a um temporal. «Antes do jogo, eu e Enzo Pérez estávamos a sentir-nos um pouco mal para podermos competir, por isso o melhor que nos aconteceu foi esse temporal [...] o jogo passou para outro dia e, depois, correu-nos bem, claro», recorda, confessando-se «muito grato» pela distinção feita pelo Benfica e adeptos.