UEFA Aí estão os dez estádios da candidatura de Itália ao Euro-2032
Tal como a federação inglesa fez neste mesmo dia relativamente aos dez palcos para a candidatura à organização do Euro-2028, também a Federação Italiana de Futebol (FIGC, Federazione Italiana Giuoco Calcio) enviou esta quarta-feira à UEFA a lista definitiva dos dez recintos para a candidatura do país atual campeão da Europa de futebol a receber a organização do Euro-2032.
Sem surpresa, o Estádio Renzo Barbera, em Palermo, na Sicília, ficou de fora das primeiras opções – surge nas ‘reservas’ -, após a dramática derrota (0-1) averbada diante da Macedónia do Norte, no ‘play off’ de apuramento para o Mundial do Catar-2022, a 24 de março desse ano, pelos comandados de Roberto Mancini (Portugal bateria, depois, a Macedónia do Norte por 2-0, no Porto), e ficou com a vaga para a prova da FIFA).
A ideia, tal como para o Mundial de Itália-1990, é modernizar e renovar os seus recintos. Da lista fazem parte o Giuseppe Meazza (ou San Siro), em Milão (‘casa’ de Inter e AC Milan) – há melhoramentos projetados -, o Allianz Stadium, em Turim (recinto da Juventus), o Estádio Marcantonio Bentegodi (Verona), o Estádio Luigi Ferraris (Génova), o Estádio Artemio Francchi (Florença, casa da Fiorentina), o Estádio Olímpico de Roma (‘casa’ de Roma e Lazio) e, claro o Estádio Diego Armando Maradona (reduto do Nápoles).
A lista completa-se com o Estádio Renato Dall’Ara (Bolonha), o Estádio San Nicola (Bari) e o novo Estádio Sant'Elia (Cagliari, na Sardenha, que terá de sofrer obras de melhoramento).
«O dossier da candidatura da Itália ao UEFA Euro-2032 é inspirado pelo ‘Novo Renascimento’», afirmou esta quarta-feira o presidente da FIGC, Gabriele Gravina, citado pelo Corriere dello Sport.
«Foi criado em contínua conexão com as regiões; por um lado, melhorando a nossa beleza histórica e artística, mas, por outro lado, respeitando o seu impacto e promovendo a sua sustentabilidade. O dossier é resultado de um trabalho intenso, no qual o futebol uma vez mais se converte em instrumento de unidade e união entre partidos, concretizado com a adoção de várias medidas, governos, parlamentos e autarquias, que nos permitem avançar com a candidatura», acrescentou Gabriele Gravina.
«Imaginamos o futebol europeu daqui a dez anos, sabendo do legado positivo de um evento como este, e as múltiplas oportunidades extraordinárias que proporcionará a todo o país. Agradeço a todas as partes envolvidas, que abraçaram o projeto com grande entusiasmo e espírito de colaboração», concluiu o dirigente», convicto que Itália vencerá a corrida ao Euro-2032, onde também está a Turquia, e cujo vencedor será anunciado pela UEFA após a reunião do seu Comité Executivo em setembro ou outubro do corrente ano.
Se a candidatura conjunta do Reino Unido e Irlanda recolhe o favoritismo para receber o Euro-2028, a Itália é apontada como merecedora das preferências da UEFA para receber o Euro-2032… com a Turquia a ‘correr por fora’, como ‘outsider’, aos dois eventos.