Agora foi o Newcastle a ser desastroso para Amorim
Bruno Guimarães ganha a bola a Garnacho
Foto: IMAGO

Agora foi o Newcastle a ser desastroso para Amorim

Manchester United batido em casa por 0-2, em mais uma exibição fraca

Mais uma noite em que o Teatro dos Sonhos foi de pesadelo. Com Diogo Dalot no onze, o Manchester United, de Ruben Amorim, perdeu pela terceira vez consecutiva para a Premier League em casa, por 0-2, frente ao Newcastle.

34 minutos, dois golos sofridos e uma substituição. Frente ao Newcastle, tudo isto passou pelo Manchester United antes que a equipa de Ruben Amorim... rematasse. A jogar em casa, vindos de três derrotas consecutivas, os red devils encontraram, desde início, um Newcastle igual a si próprio: combativo, veloz e vertical. A opção de colocar Casemiro e Eriksen no onze - Bruno Fernandes e Ugarte, castigados, não contaram - veio a revelar-se, desde início, desastrosa. Quatro minutos bastaram para que Isak aparecesse sozinho na pequena área para abrir a contagem e, também de cabeça, Joelinton fez o 2-0 aos 19'. Aquilo que acontecia no tapete verde de Old Trafford era um domínio absoluto de quem visitava. Zirkzee não apareceu, Hojlund não foi solicitado e Bruno Guimarães, Joelinton e Tonali, homens do meio-campo dos magpies, tiveram um primeiro tempo tranquilo face à incapacidade do Man.United.

Estes foram os primeiros 33 minutos. Depois, entrou Mainoo, deu dinâmica ao miolo e o jogo foi diferente... mas não muito. Casemiro desperdiçou, Hojlund também mas o Newcastle até podia ter ampliado a vantagem, face a uma equipa sem ideias e com muito pouca capacidade para, sem bola, aguentar as iniciativas adversárias. O segundo tempo acabou por ser algo diferente, com mais atitude e acerto do Manchester United, que ainda enviou a bola ao poste, perante um Newcastle que mostrou o que é saber estar sem bola de forma compacta.

É o grande ponto em que falha a equipa de Ruben Amorim. Os gestos dos jogadores parecem, ainda, estar desligados do jogo coletivo. A equipa tarda em dar o próximo passo e, sobretudo sem Bruno Fernandes, o maior motor da equipa, tornou-se ainda mais difícil evitar uma noite de recordes negativos, que se aguentavam há mais de 60 anos.