Abel pede «força mental» para reta final e lamenta mudança de 'chiqueiro'
Abel Ferreira, treinador do Palmeiras
Foto: IMAGO

Abel pede «força mental» para reta final e lamenta mudança de 'chiqueiro'

INTERNACIONAL05.11.202308:34

Próximo mês vai ser exigente; treinador fala sobre jogar em casa emprestada

Com os mesmos pontos que o Botafogo, 59,  - mas mais dois jogos – o Palmeiras prepara-se para uma reta final de campeonato exigente, como referiu o treinador Abel Ferreira.

Na jornada 32, o Palmeiras fez a sua parte e venceu o Athletico Paranaense. «Vai pesar a questão psicológica, porque é assim que funciona. Quem já ganhou títulos, pontos corridos, sabe como funciona. Agora, não sei quem vai ganhar no fim. O Grêmio também está a chegar mais perto (está a 3 pontos do Palmeiras), ainda há o Bragantino (a 4). O Botafogo ainda é o que está em melhores condições, pelas probabilidades, e tinha uma vantagem para poder perder ali ou aqui. E continua a ter essa vantagem. Mas vamos fazer nosso jogo», avaliou o treinador.

«É um mês que vai exigir muito o lado mental de todas as equipas do top-4. Vai exigir de todos uma força mental muito grande. No fim, quando chegar a última jornada, vamos ver o que vai acontecer», disse ainda, deixando mais um reparo aos calendários:

«Com a quantidade de jogos que há seguidos, não há milagres. Viemos de uma série de jogos, dois dias, dois dias, viagens. Mas já falámos muito sobre isso. Sempre foi assim, vai continuar a ser. Quem não gostar, muda-se. Se me perguntar se eu gosto, não, não gosto. Acho que é insano. Para todos. Profissionais, jogadores, árbitros.»

O Palmeiras teve de receber o Athletico em casa emprestada, o Arena Barueri, por haver espetáculos macados para o Allianz Parque, cenário que vai repetir-se na 34.ª jornada com o Internacional. Algo que também não agrada a Abel.

«Jogámos aqui, na próxima jogamos fora, depois vimos novamente jogar aqui. Estamos a jogar contra o adversários mas também a sair da nossa casa. Agradeço aos 10 ou 12 mil que vieram – [dizem-lhe 17] ah 17, boa – mas na nossa casa metemos 40 mil, o barulho (dos adeptos) não foge, fica todo lá dentro, mas com todo o respeito este não é o chiqueiro [uma das alcunhas do Palmeiras é ‘porco’] em que me sinto mais confortável, não é a minha casa, mas aprendi que seja onde for é para ganhar. Aqui é um bocadinho mais difícil, mas vamos continuar.»