V. Guimarães: dar a volta nas ‘meias’ só há 61 anos
Depois de ter quebrado a malapata, Álvaro Pacheco procura novo feito histórico no Estádio de Dragão; Vitória apenas conseguiu reverter uma eliminatória da Taça de Portugal por uma vez; Ricardo Mangas ainda de fora.
O Vitória de Guimarães desloca-se, esta quarta-feira (20.15 horas), ao Estádio do Dragão à procura de igualar um feito que apenas conseguiu por uma vez e há 61 anos. Terceiro jogo frente ao FC Porto em 15 dias, sendo que este confronto é referente à 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, sendo que os conquistadores foram derrotados, em casa, na 1.ª mão, por 0-1.
De forma a dar a volta a esta eliminatória, o V. Guimarães tem de repetir um feito único na sua história e que remonta à temporada de 1962/63. Na altura, os vimaranenses perderam por 0-2, em casa, frente ao Belenenses, na 2.ª mão foram ganhar 3-1 ao Estádio do Restelo e houve lugar a partida de desempate, realizada em Coimbra, na qual os minhotos triunfaram novamente por 3-1. Na final, os conquistadores acabaram por perder com o Sporting, por 0-4.
Na atualidade, tudo fica resolvido esta quarta-feira no Porto - nem que seja no desempate por penáltis -, e para isso a equipa tem como ponto de partida o triunfo recente por 2-1, na 28.ª jornada da Liga. Caso repita o resultado há lugar a prolongamento e posteriormente penáltis, por isso para assegurar a passagem à tão ambicionada final no Jamor, em 90 ou 120 minutos, o Vitória tem de ganhar por dois ou mais golos.
Álvaro Pacheco, que quebrou a malapata pessoal com os azuis e brancos, pois até há 10 dias nunca tinha vencido os dragões na sua carreira, procura novo triunfo e deve ser mais audaz na abordagem ao encontro. Na partida do campeonato, tal como fez agora em casa com o Farense, colocou Jota Silva e Kaio César na frente, procurando as transições rápidas para o ataque, mas como se viu na última partida com os algarvios, nem sempre resulta. Daí a possibilidade de Nélson Oliveira regressar ao onze, sendo que foi suplente nos dois últimos encontros dos vimaranenses.
Ricardo Mangas, de 26 anos, está a contas com uma lesão muscular e deve mesmo voltar a falhar mais um jogo. Ricardo Mangas ficou de fora do jogo do campeonato no Estádio do Dragão e da receção ao Farense, sendo que é muito provável que não recupere a tempo do jogo desta quarta-feira. Assim, Álvaro Pacheco pode manter a aposta em Afonso Freitas - tal como nos dois últimos jogos - ou também há a possibilidade de deslocar Bruno Gaspar para a esquerda e colocar Miguel Maga na lateral direita.
Mudança obrigatória no meio-campo com a indisponibilidade de João Mendes - perde o resto da temporada e talvez o início da próxima -, o que deve levar o treinador a optar entre Nuno Santos (podendo jogar no meio ou na esquerda do ataque, regressando ao 3x4x3) ou pela experiência de André.