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Casa Pia-Sporting, 1-3 Gyokeres tinha as balas que abateram os gansos – as notas dos jogadores do Sporting
Sueco apanhou a carreira 27 rumo a nova A BOLA de Prata cada vez mais provável. Diomande, Gonçalo Inácio e Debast num plano elevado. Rui Silva decisivo com uma mão esquerda benzida
O melhor em campo: Gyokeres (8)
O jogo tinha-se iniciado há apenas três minutos e já o sueco dava sinais de que está de volta aos bons velhos tempos, com uma arrancada a deixar os casapianos em sentido. Logo depois, mais uma, até que chegou o primeiro golo, após mais outra corrida desenfreada mas a contar com a colaboração de Patrick Sequeira depois de rematar à baliza. O futebol leonino, durante muito tempo, consistiu em esticar o jogo no número 9 e ele correspondeu quase sempre. Tinha duas balas guardadas e quando as disparou estas abateram os gansos. Contas feitas, apanhou a carreira 27 na Liga, leia-se remates certeiros, e nova A BOLA de Prata está cada vez mais perto. Em todas as competições, são já 40. Descansam os adeptos leoninos e, também, Rui Borges.
7 Rui Silva — Primeira parte aparentemente tranquila, a segurar bolas fáceis até que à beirinha do intervalo é surpreendido pelo esférico que embate em Ricardo Esgaio e entra na baliza, sem que muito pudesse fazer para o evitar. Evitou, sim, o empate aos 52’ com uma mão esquerda benzida a travar o remate de José Fonte.
4 Esgaio — Estava tudo a correr num plano razoável até que não ataca a bola cruzada por Larrazabal, esta bate nele e os leões sofrem golo (45’). Após uma partida (muito) bem conseguida diante do Estoril, voltou a navegar num mar revolto, pois daí para a frente teve muitas dificuldades e ainda ia assinando outro autogolo, logo após o recomeço. Passes errados e dificuldades no posicionamento.
7 Diomande — Começou o jogo algo atrapalhado, com algumas roscas, mas depressa foi-se encontrando. Nos duelos aéreos foi praticamente intransponível e comandou a linha defensiva a preceito. Após o pecado cometido nas Aves há duas rondas, com um penálti desnecessário e uma expulsão infantil, está a caminho da redenção. Potencial é inequívoco que tem.
7 Gonçalo Inácio — Mais um golo de cabeça a inaugurar o marcador, tal como tinha acontecido frente ao Estoril e numa fase precoce da partida. Numa das suas características mais fortes, o passe bem medido logo na primeira fase de construção, não esteve tão bem como é seu timbre, mas a guardar o setor mais recuado esteve bem e é isso que se pede a um defesa. Viu um amarelo logo aos seis minutos mas não se deixou condicionar.
6 Fresneda — Mostrou-se ao minuto 31 com um remate enrolado após uma receção exemplar mas não foi muito afoito no ataque, o que acabou por penalizar a equipa. Mas na outra componente do jogo, a defensiva, esteve num plano bem aceitável. Não está numa fase tão exuberante como no início de 2025, quando marcou dois golos seguidos, mas cumpre com o caderno de encargos que lhe é entregue.
6 Hjulmand — Voltou à equipa após um período lesionado, fugiu um pouco do choque talvez por ainda não se sentir 100 por cento confortável, mas teve um momento de suprema inteligência quando solicitou Gyokeres na meia esquerda, pois sabe que é aí que o sueco costuma fazer estragos nas suas arrancadas. E daí nasceu o segundo golo dos leões. No entanto, é notório que a equipa fica mais tranquila com o capitão em campo.
7 Debast — Rui Borges disse na conferência de imprensa que lhe poderiam chamar maluco mas que está convencido de que o belga se tornará num grande médio, ele que começou como central, mas o treinador pode estar descansado pois não está a ensandecer, pois Zeno, como é conhecido entre o plantel, voltou a fazer grande exibição, sobretudo na componente defensiva. Não foi tão preponderante como diante do Estoril, quando fez duas assistências, mas nem todos os dias se pode ser herói.
6 Matheus Reis — Comprometeu no lance do golo casapiano, pois concedeu demasiado espaço a Larrazabal para o espanhol cruzar mas ainda foi autor de alguns sprints pela ala esquerda nas quais esticou o jogo leonino, por vezes muito encolhido.
6 Trincão — Está desgastado mas foi novamente decisivo quando em jogada individual sofreu o penálti de Duplexe Tchamba que acabou por decidir a partida.
6 Quenda — O prodígio tem imensos minutos nas pernas e isso nota-se mas teve outro lance de luz quando, num cruzamento saído do pé esquerdo com GPS colocou a bola na cabeça de Gonçalo Inácio para este inaugurar o placar.
6 Morita — Ajudou a serenar o meio-campo.
6 Geny Catamo — Refrescou a propósito a ala esquerda do ataque.
5 Maxi Araújo — Pouco influente.
— Felicíssimo — Sem tempo.
— Harder — Duas corridas e final do jogo.
