«Um dos melhores cartoonistas do Mundo» com Mínimos Olímpicos
Luís Afonso (ao centro), acompanhado por Vítor Serpa (à direita), na sessão de apresentação do livro 'Mínimos Olímpicos'. Foto: D.R.

«Um dos melhores cartoonistas do Mundo» com Mínimos Olímpicos

DIVERSOS18.07.202421:20

Luís Afonso, cartoonista ligado a A BOLA há mais de 30 anos, apresentou a sua mais recente obra, Mínimos Olímpicos, composta por ilustrações e sem nenhuma palavra; «foi o mais difícil», assumiu o autor

Nome incontornável para A BOLA, face à sua longa ligação à instituição com os seus afamados cartoons, com Barba e Cabelo à cabeça, e também para o mundo da ilustração nacional, Luís Afonso foi o protagonista da apresentação do livro Mínimos Olímpicos, obra composta por desenhos da sua autoria.

O artista foi caracterizado como «génio» pelas diversas figuras convidadas como Vítor Serpa, antigo diretor e atual colunista de A BOLA, num evento que decorreu ao final da tarde desta quinta-feira no Comité Olímpico de Portugal (COP) perante uma assistência de cerca de uma centena de pessoas, entre as quais jornalistas, dirigentes ligados ao COP, com destaque para  o seu presidente, José Manuel Constantino, líderes federativos como o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira, e até o famoso cantor Sérgio Godinho.

Após a sessão, que durou pouco menos de uma hora, Luís Afonso levantou o véu sobre as suas motivações para a elaboração de Mínimos Olímpicos. «Foi uma dedicatória a uma prima minha, que morreu há 25 anos e foi recordista nacional dos 200, 400, 4x100 e 4x400 metros, que era a Conceição Vilhena, que bateu por sete vezes o recorde nacional», relembrou, explicando que o maior desafio se prendeu com o facto de a obra não conter uma única palavra integrada junto das várias ilustrações.

«Foi mais difícil, foi um trabalho mais difícil e um desafio maior do que o diário porque as palavras são uma ferramenta que domino melhor, mais facilmente e que tenho mais à mão. Com as palavras resolvo as coisas», assumiu o cartoonista. Ao seu lado, amigo de longa data com o qual mantém relação profissional há mais de três décadas, Vítor Serpa não escondeu o orgulho por se ver associado à apresentação desta obra.

«O Luís Afonso é um dos melhores cartoonistas do Mundo. É uma relação que além de ser verdadeiramente de amizade, foi uma relação profissional que foi sempre muito aberta, sincera e que para mim, particularmente, muito prazer tenho», salientou o jornalista.