«Ora, faço gravuras», a exposição de Luís Afonso, o criador de 'Barba e Cabelo'
Luís Afonso, na inauguração da exposição.

«Ora, faço gravuras», a exposição de Luís Afonso, o criador de 'Barba e Cabelo'

NACIONAL26.10.202322:29

Cartoonista colabora com A BOLA e celebra 30 anos de carreira

Luís Afonso, alentejano de 58 anos, criador de vários cartoons em diversos jornais, incluindo o 'Barba e Cabelo' no jornal A BOLA, inaugurou hoje a sua exposição, com o nome 'Ora, faço gravuras...', na qual encontramos diversos trabalhos criados durante 30 anos de carreira, desde 1993.

Luís Afonso é autor de nove livros, um deles como argumentista. Em 2012, estreou-se na ficção com 'O Comboio das Cinco' e seguiram-se outras obras, como 'O Quadro da Mulher Sentada a Olhar Para o Ar Com Cara de Parva e outras histórias' (2016), 'A Morte de A a Z' e 'O Chef', os dois no último ano. É também autor de uma curta-metragem, 'Everestalefe' (2019).

Nos cartoons de Luís Afonso, podemos assistir a comentários sobre a atualidade nacional e também internacional, sempre com um cunho pessoal e muito humor à mistura. O autor tenta «alertar o leitor para o absurdo do quotidiano».

Várias pessoas estiveram presentes na apresentação da exposição, incluindo amigos e conhecidos, que aproveitaram a ocasião para felicitar Luís Afonso. 

«Haver cartoons de há 20 e 30 anos aqui que continuam atuais é bom e é mau. Como cidadão, gosto que as coisas funcionem e que melhorem, mas também gosto de ter temas por onde pegar», explicou o autor.

Na exposição podemos ler uma frase de Luís Afonso, que explica, bem, o seu trabalho: «O que faço é pegar em todas as situações absurdas, pondo em evidência as contradições que lhe estão associadas.» 

A exposição estará no Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, até 28 de janeiro. Em novembro haverá duas conversas: a primeira no dia 7, pelas 18h30, com Rui Cardoso Martins (escritor e jornalista) e Luís Pedro Nunes (escritor e humorista); a segunda a 24 com Joaquim Caetano (diretor do Museu Nacional de Arte Antiga e Santiago Macias (diretor do Panteão Nacional), ambos amigos de Luís Afonso.