Notícia Patrocinada: Star Fans São os quartos de final da Champions, mas podia ser uma prova de esforço para adeptos
Um coração saudável pode bater entre 60 a 100 vezes por minuto, quando a observação é feita durante um jogo de futebol o valor pode disparar. Foi pelo menos o resultado de um estudo feito pela University of Leeds em 2019 que acompanhou adeptos do Leeds e revelou que, após três jogos, a frequência cardíaca aumentou 64%, com alguns adeptos a atingirem 130 batimentos por minuto. Esta eliminatória da Liga dos Campeões tem tudo para desafiar estes limites!
Ainda é a primeira mão dos quartos de final da Champions, mas podia ser um ensaio para a final, basta ver um dos jogos que abre a semana: Real Madrid – Manchester City. Se por um lado lamentamos que uma destas equipas fique já pelo caminho, por outro celebramos o facto de ter duas oportunidades de ver estes colossos europeus disputarem entre si um lugar na competição. Dois dos treinadores mais cobiçados do mundo frente a frente em Madrid. Ancelotti e Guardiola são oponentes conhecidos de outras edições, com quatro troféus da Liga dos Campeões para o italiano, dois para o espanhol. A última vez que se encontraram foi nas meias-finais da última edição com uma goleada do Manchester City. Veremos se desta vez se dará a conquista do Rei Ancelotti.
Para disputar a nossa atenção na primeira noite dos quartos de final, outra não tão óbvia, mas ainda assim apetecível “final”: Arsenal – Bayern. O que é que pesa mais: jogadores titulados na Champions ou jogadores famintos por títulos na Champions? Os Arsenalistas não chegavam tão longe na competição desde 2010, mas têm trunfos para fazer mira à passagem! Se olharmos para o histórico da competição, os ingleses perdem vantagem, mas ganham claramente no momento de forma. O Bayern mesmo com um plantel de talento, a experiência de Muller ou a vivência inglesa de Kane atravessa tempos conturbados. Por outro lado, se os Gunners ainda estão na luta pela conquista da Premier League, a Liga dos Campeões é a única competição capaz de fazer pulsar a máquina alemã.
E por falar em finais... Esperávamos, desejávamos, conseguimos: PSG – Barcelona. Vitória para os adeptos da Liga dos Campeões que podem finalmente ver o PSG num desafio mais “caliente”. Esperam-se duelos intensos como Mbappé – Koundé, Dembélé – Cancelo, Lewandowski – Hérnandez. E se o futebol é emoção e estratégia não podemos esquecer o reencontro da noite: Luis Enrique e o seu antigo clube Barcelona, liderado pelo seu também antigo jogador, agora treinador, Xavi. O PSG busca uma solidez difícil de alcançar nesta competição, o Barcelona a glória perdida de outros tempos.
Longe deste aparato está um jogo que parece fugir das manchetes da eliminatória, mas que os verdadeiros adeptos sabem que merece toda a atenção: Atlético de Madrid – Dortmund. Simone, apesar de não gozar do carinho publicitário de outros técnicos da elite europeia, soube reinventar a equipa de Madrid. O sorteio simpático, não só pela eliminatória, mas pelo desenho que constrói até à final, faz parecer mais real para os espanhóis uma presença em Wembley. O mesmo se pode dizer do lado dos alemães. Não tendo um elenco de super estrelas, têm sido mordazes nas provas nacionais e na liga milionária. Um coletivo coeso que conta com o regressado por empréstimo Sancho – já marcou na eliminatória passada – e com a experiência do senhor Dortmund: Marcus Reus.
Perante isto e a impossibilidade de estar num destes estádios, vou fazer da minha sala um templo, munir-me de ementa especial e deixar que o meu coração sinta o efeito Champions.