Projeto e treinador
A mãe de todas as decisões de Rui Costa; CR7 menino mimado; vale a pena ver
Em finais de 1988, ciente de que a aposta em Quinito não estava a resultar, Pinto da Costa fez regressar Artur Jorge de Paris e o técnico campeão europeu terminou a época sem um único troféu com o mesmo plantel que guiara à glória ano e meio antes em Viena, exceção a Futre. No final da temporada, apenas dois anos após o calcanhar de Madjer, essa geração de indiscutíveis do FC Porto passou à história numa célebre limpeza de balneário que varreu do mapa portista Mlynarczyk, Lima Pereira, Eduardo Luís, Inácio, Frasco, Quim, Sousa, Jaime Pacheco, Vermelhinho, Gomes… Presidente e treinador, solidários, cúmplices, para o bem e para o mal, a falarem a uma só voz, para que dentro e fora de portas todos percebessem quem liderava e o rumo a seguir. Em futebol, é disto que se trata quando se fala de... projeto, por muito que se queira complicar. Olhemos para este Sporting. Projeto? A opção de Frederico Varandas por Rúben Amorim. Ponto. Exemplos de outros projetos? É voltar aos dragões e pensar no contexto de crise em que chegaram José Mourinho (2002) e Sérgio Conceição (2017) e o que aconteceu depois. Apostar mais ou menos no Seixal, limpar mais ou menos o atual grupo, questões importantes, claro, mas nada que se compare com a grande decisão que Rui Costa terá de tomar - a mãe de todas as decisões, a escolha do próximo técnico do Benfica. Sim, porque um treinador pode salvar - ou afundar - um presidente.
À beira de completar 37 anos, Cristiano Ronaldo já devia ter noção de que qualquer manifestação pública de azia quando é substituído fragiliza o treinador e o próprio grupo, no caso num Man. United a navegar à vista e sem a identidade de outros tempos. A um dos melhores jogadores de sempre não ficam bem atitudes de menino mimado.
Endrick, 15 anos, atacante do Palmeiras, the next big thing do futebol brasileiro. Vale a pena ir ver o moleque ao YouTube...