Opinião O lado para o qual a Sofia Oliveira dorme melhor

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QUANDO estimou em 300 anos o tempo que falta para haver igualdade real entre homens e mulheres, António Guterres terá deixado de fora o futebol.

No mundo masculino do desporto-rei —que contraria todas as probabilidades estatísticas ao não se conhecerem mundialmente mais de dois homossexuais no ativo — teremos de acrescentar, no mínimo, mais 50 por cento.

Os ataques à comentadora Sofia Oliveira nas redes sociais são a prova de que os energúmenos estão de boa saúde (mas não mental). Vale que esse deve ser o lado para o qual a Sofia dorme melhor.

Queremos mais Sofias, Helenas, Marianas, Anas, Carolinas, Edites, Mónicas, Matildes, Ritas, Amélias, Filipas, Irenes, Martas. E que isso deixe de ser notícia dentro de 450 anos.

De chorar por mais

Bonita a homenagem da seleção espanhola às vítimas das cheias que assolaram a região de Valência.

No ponto

Por falar em redes sociais, novo aplauso ao clube progressista alemão St. Pauli, que deixou esse antro chamado X.

Insosso

Perder um clássico nunca é fácil, para mais de goleada, mas não será demasiado cedo para contestar Vítor Bruno?

Incomestível

A ANTF faz o seu papel, mas parece claro que algo tem de mudar no licenciamento dos treinadores.

Deixem lá João Pereira treinar

15 novembro 2024, 08:15

Deixem lá João Pereira treinar

Esperar uma década ou mais para terminar um curso, que afunila nos últimos níveis e conta com anos de experiência como pré-requisito, é sem dúvida uma eternidade