A BOLA DE BERLIM Ainda dizem que os franceses não marcam golos
BERLIM - A França chegou às meias-finais do Campeonato da Europa só com três golos marcados, e dois deles foram finalizados por adversários, na própria baliza. O outro tento, de penálti, foi do capitão Kylian Mbappé, que tem mascarado o seu potencial dentro de campo. Deschamps até o substituiu antes do desempate por penáltis que eliminou Portugal, enquanto que Griezmann, outra figura em baixo de forma, foi logo o primeiro a sair em Hamburgo. Vamos ver como se portam frente à seleção espanhola, a melhor equipa do torneio até ao momento, mas apesar do registo inofensivo, dentro de campo, França já conquistou uma importante vitória fora dele. Vários internacionais gauleses assumiram preocupação com a vitória da extrema-direita na primeira volta das eleições legislativas, e deixaram apelos ao (diferente) voto. Mbappé não foi o único jogador a assumir posição, mas foi, naturalmente, aquele que teve maior repercussão. Nunca saberemos qual foi a influência do futebol no inesperado terceiro lugar da extrema-direita, mas sabemos que os jogadores não se esconderam atrás das vedações do hotel, nos arredores de Paderborn. Pode ter sido o golo mais importante do verão.