Abraço(s)
O ‘réveillon’ de Neymar durou três dias. Quase tantos quanto o número de neurónios do jogador
1. Depois do constante fogo de artifício com Jorge Jesus, faz sentido a escolha de Nélson Veríssimo para a transição. O Benfica precisa de um pouco de chill out enquanto toma decisões.
2. Antes de escolher o próximo treinador, há que definir muito bem o projeto. Os dois não podem voltar a confundir-se, como aconteceu com Jesus. É o treinador (seja quem for) que está refém do projeto e deve adaptar-se a ele (de forma participativa, claro), não o inverso. Como Amorim no Sporting.
3. Rui Costa e Pinto da Costa trocaram um abraço antes do clássico. E então? Bom exemplo de fair play, independentemente das guerras entre os clubes (que vão continuar). O Benfica teria ganho o jogo e seria campeão nacional sem aquele abraço? Por favor...
4. O Ceará devolveu Yony González ao Benfica. Com contrato até 2024, é um dos muitos exemplos de uma política desportiva sem rei nem roque nos últimos anos. Sem Vieira e os seus negócios, e sem Jesus e os seus caprichos, é tempo de Rui Costa abraçar a mudança. É esse o abraço que realmente importa (e não aquele a Pinto da Costa).
5. O réveillon de Neymar durou três dias. Quase tantos quanto o número de neurónios que o jogador tem. Pena.
6. «Os Europeus também podiam ser a cada dois anos.» E que tal Gianni Infantino só abrir a boca de 10 em 10?
7. O Sporting foi multado pelo arremesso para o relvado, por parte dos seus adeptos, frente ao Portimonense, de um desodorizante roll-on. A equipa sua muito, mas não exageremos.
8. «O VAR é como uma criança que começou a andar, mas ainda não corre», disse há tempos Pierluigi Collina, presidente da Comissão de Arbitragem da FIFA. Se, por exemplo (entre muitos casos recentes), Paulinho faz um hat trick quando já não devia estar em campo, talvez deva pensar-se em sapatos ortopédicos para o VAR.
9. É justa a estátua para Sérgio Conceição no museu do FC Porto. Estranho seria uma estátua para a bruxa.