Denúncia anónima coloca Mohammed Ben Sulayem sob suspeita; terá tentado anular penalização a Fernando Alonso (Aston Martin) no GP da Arábia Saudita do ano passado
A FIA já iniciou uma investigação ao seu próprio presidente, Mohammed Ben Sulayem, confirmou a BBC, ainda que sem qualquer reação oficial das duas partes.
Uma denúncia anónima colocou a FIA a par de tentativa de interferência no GP da Arábia Saudita do ano passado por parte daquele que também é conhecido como Sheikh Abdullah bin Hamad bin Isa Al Khalifa, que à altura era vice-presidente da FIFA para o desporto nas regiões do Médio Oriente e Norte de África.
Então na Arábia Saudita em representação oficial, Mohammed Ben Sulayem terá procurado deixar claro que a penalização de 10 segundos aplicada a Fernando Alonso (por ter feito trabalhos no carro quando cumpria já penalização de 5 segundos) deveria ser revogada, tendo a mesmo feito o piloto cair da terceira para a quarta posição. Ou seja, Ben Sulayem teria a intenção de devolver Fernando Alonso ao pódio da corrida.
Um relatório a que a BBC teve acesso revela que Ben Sulayem «quis que os stewards voltassem atrás na decisão».
O Comité de Ética da FIA está a investigar o caso e o inquérito em curso pode estender-se por quatro a seis semanas.
Este novo escândalo surge depois do pretenso epílogo à volta do caso envolvendo o chefe da Red Bull, Christian Horner.
Foram enviados, por remetentes anónimos, para o correio eletrónico de mais de 100 pessoas, documentos supostamente relacionados ao caso do chefe de equipa da Red Bull F1
Informação foi confirmada pela BBC no mesmo dia em que o pai do neerlandês colocou em causa a continuidade do chefe de equipa da Red Bull em causa
Chefe da equipa foi alvo de inquérito após denúncia, mas acaba de ser inocentado das acusações