Miguel Oliveira vai direto à Q2  mas queria mais ritmo
Miguel Oliveira fez o 10.º lugar e garantiu entrada na Q2 em Aragão, Espanha
Foto: IMAGO

Miguel Oliveira vai direto à Q2 mas queria mais ritmo

MOTO GP30.08.202422:15

O espanhol Marc Márquez, que dá nome à curva 10, foi o mais rápido e bateu o recorde da pista; Bagnaia diz que é «estúpido» se não houver GP Portimão em 2025

Miguel Oliveira conseguiu o 10.º lugar na segunda sessão de treinos do GP de Aragão, o que lhe garantiu o último lugar de acesso direto à Q2 de amanhã. O piloto português da Trackhouse Racing fez a sua melhor volta em 1.46,855 minutos, a mais de um segundo de Marc Márquez (Ducati), o mais rápido do dia (1.45,801), que estabeleceu um novo recorde da pista.

«É naturalmente satisfatório entrar diretamente na Q2. Mesmo assim, não me senti muito bem com a moto - ainda há certas coisas que me impediram de ter um ritmo consistente -, a velocidade estava lá, mas foi um 10.º lugar, a um segundo da frente. Estou feliz por isso, mas ao mesmo tempo não posso estar demasiado feliz, porque ainda há muito para fazer amanhã. É bom termos acabado o treino e termos um bom caminho a seguir. Estou entusiasmado para entrar em pista amanhã de manhã e trabalhar antes da qualificação», disse o português.

Bagnaia e o adeus GP Portimão: «Seria algo estúpido»

Depois de Miguel Oliveira ter dito que o GP de Portimão etsá em risco para 2025 e se mostrar «perplexo com a falta de intervenção governamental», ontem, foi a vez do bicampeão mundial, Pecco Bagnaia, se juntar ao piloto português : «Seria algo estúpido porque toda a gente adora Portimão, toda a gente adora a pista. É uma das melhores pistas que temos e será muito estranho se não correr lá. Espero que reconsiderem e que continuemos a correr em Portimão. Espero correr lá», disse o italiano à Sport Tv.

O Autódromo Internacional do Algarve recebe o MotoGP desde 2020 e até este ano sempre foi possível reunir os recursos para que tal acontecesse, mas, neste momento, está em risco. Em 2023, o antigo diretor do AIA, Paulo Pinheiro, que morreu este ano, disse que «organizar o MotoGP» custaria «cerca de 1,5 milhões de euros».