Duas lesões num mês afastaram campeão do mundo da competição; espera voltar no Qatar
O campeão mundial de MotoGP, Jorge Martín, espera regressar à categoria rainha para a quarta ronda da temporada de 2025, que se realizará no Catar em meados de abril.
Ausente do Grande Prémio da Argentina deste fim de semana, campeão do mundo, já avisou que também não irá ao Grande Prémio das Américas, em Austin (Texas), e não sabe se estará em condições para o Grande Prémio do Qatar, já a 13 de abril.
O espanhol falhou as duas primeiras corridas do ano, na Tailândia e Argentina, e certamente perderá também a terceira ronda, em Austin, na próxima semana. A razão para esta prolongada ausência são as lesões que sofreu durante a pré-temporada.
Primeiro, sofreu uma queda aparatosa no primeiro dia dos testes de pré-temporada na Malásia, o que o obrigou a falhar os restantes dias de testes. Posteriormente, quando já quase recuperado dessas lesões, caiu durante um treino com uma mota de supermoto e sofreu novas lesões, que o forçaram a nova operação, pausa mais longa, e a falhar o início da temporada.
Numa entrevista ao diário desportivo italiano La Gazzetta dello Sport, Martín falou sobre os seus percalços desde o início do ano, a mudança para a Aprilia e o início de temporada dominante de Marc Márquez. O piloto da Ducati conquistou duas vitórias duplas nas duas primeiras rondas, nas quais também venceu as qualificações, e espera-se que seja muito forte em Austin na próxima semana.
«Espero estar no Catar, mas apenas se isso não representar grandes riscos. Depois de Austin, irei consultar os médicos. No entanto, há coisas com as quais não quero precipitar-me, porque corro o risco de prolongar o sofrimento. Em comparação com os outros, estou cerca de 5.000 quilómetros atrás, por isso preciso de voltar o mais rápido possível para me familiarizar com a mota. Mas tudo acontece por uma razão, e isso vai tornar-nos mais fortes. Com a Aprilia, voltarei mais forte. Quando a Ducati tomou a sua decisão, eu sabia que tinha de me adaptar e aprender com a situação. Concentrei-me no que tinha de fazer: ganhar o título mundial. Não guardo ressentimentos de ninguém. No final das contas, adoro desafios, e não há maior desafio do que tentar ganhar o título com uma mota que nunca venceu. Por isso, estou feliz. As vitórias do Marc não são inesperadas para ninguém», afirmou o campeão mundial.
Segunda lesão num mês para Jorge Martín, que terá de ser operado à mão esquerda
Espero estar no Catar, mas apenas se isso não representar grandes riscos. Depois de Austin, irei consultar os médicos. No entanto, há coisas com as quais não quero precipitar-me, porque corro o risco de prolongar o sofrimento. Em comparação com os outros, estou cerca de 5.000 quilómetros atrás, por isso preciso de voltar o mais rápido possível para me familiarizar com a mota