Djokovic recorda deportação da Austrália: «Fui declarado o vilão número um do mundo»
Tenista sérvio continua a assumir liberdade de escolha na vacinação; assume erros comportamentais no 'court'
Passaram quase dois anos desde um episódio marcante na vida de Novak Djokovic, em que o sérvio foi deportado da Austrália por recusar-se a ser vacinado contra a Covid-19 e não pôde participar no Open de ténis.
Em declarações ao programa 60 minutos da CBS, o tenista recordou a situação: «Fui declarado como o vilão número um do Mundo. Senti que o Mundo inteiro estava contra mim. Tive essa experiência também no court, onde o público não puxou por mim, nunca tinha tido uma experiência assim na minha vida. Tentaram rotular-me de anti-vacinas, mas não o sou. Também não sou pró-vacinas. Simplesmente sou por ter liberdade de escolha.»
O sérvio também se referiu ao seu comportamento no court, admitindo que não se orgulha de tudo o que já fez: «Sem dúvida parti muitas raquetes ao longo da minha carreira, não estou orgulhoso disso. Tenho vergonha quando o faço, mas ao mesmo tempo aceito-me como um ser humano com defeitos.»