Diogo Ribeiro e Camila Rebelo não vão ao Mundial
Fotografia Luís Filipe Nunes/FPN

Diogo Ribeiro e Camila Rebelo não vão ao Mundial

Seleção para a 17.ª edição do campeonato e piscina curta, a disputar-se entre 10 e 15 de dezembro, em Budapeste, será composta por apenas três dos seis nadadores que tinham mínimos para o evento.

O campeão Mundial de 50 e 100 mariposa em piscina longa Diogo Ribeiro (Benfica) e a campeã europeia dos 200 costas Camila Rebelo (Louzan) não integrarão a Seleção para o Campeonato do Mundo de Budapeste em piscina de 25m, a disputar-se entre 10 e 15 de dezembro.

Estas são as grandes ausências da equipa de três elementos que se deslocará à Hungria, até porque a de Diana Durães (Benfica), que também havia alcançado mínimos para o evento aos 800 livres durante no Meeting de Felgueiras, em abril, já era esperada.

A nadadora das águias encontra-se a recuperar de intervenção cirúrgica a uma rotura no tendão subescapular efetuada em agosto e cuja recuperação - mais demorada do que inicialmente se esperaria depois de se ter descoberto que a lesão era pior - para regressar sem grandes limitações deve obrigá-la a paragem de seis meses.

Após o período para obtenção de marcas ter encerrado domingo sem que Mariana Cunha (Colégio Efanor, 100 e 200 mariposa, 100 estilos) ou Alexandre Amorim (V. Guimarães, 50 e 100 bruços) tenham alcançado mínimos nos nacionais absolutos de Espanha, realizados no Centro de Natação M86 de Madrid, a Seleção para a Hungria será apenas composta por: Ana Rodrigues (Sp. Braga), aos 50 bruços; Francisca Martins (Foca), 200, 400 e 800 livres; e José Lopes (Sp. Braga), 1500 livres.

Inicialmente Portugal contava com seis nadadores com mínimos para o Mundial e a federação havia permitido que os olímpicos nos Jogos de Paris 2024, onde também estavam Miguel Nascimento (Benfica) e João Santos (V. Guimarães), pudessem integrar a equipa após conversão das marcas em longa, no entanto a maior parte destes regressou mais tarde aos treinos no arranque da época, como aconteceu com Ribeiro, e aproveitou o defeso para recarregar baterias para o novo ciclo ou para apostar noutras coisas deixadas para trás.

É o caso de Camila, que esta época pretende concluir o 3.º ano de medicina após na temporada passada só ter feito metade, para, a partir de 2005/06, voltar a apostar forte nas provas internacionais e à qualificação para os Jogos de Los Angeles-2028.