Roglic sofre na última etapa, mas vence Dauphiné por 8 segundos
Esloveno perdeu quase um minuto, mas ganhou à justa
Esteve prestes a acontecer uma enorme surpresa no Critério do Dauphiné, que chegou ao fim neste domingo. Primoz Roglic (Bora-Hansgrohe) confirmou o favoritismo, mas foi por muito pouco que não viu fugir-lhe a camisola amarela no último dia.
O esloveno partiu para a última etapa com 1:02 minutos de vantagem para o norte-americano Matteo Jorgenson (Visma-Lease a Bike) e 11 segundos à frente do canadiano Derek Gee (Israel Premier Tech), mas os rivais atacaram a cerca de 5 km do final e Roglic ficou para trás.
A incerteza permaneceu até Roglic cortar a meta, 48 segundos depois de Jorgenson, que chegou com o vencedor da etapa, Carlos Rodriguez (INEOS), e cujo segundo lugar lhe valeu uma bonificação de seis segundos, enquanto Gee, terceiro, bonificou quatro segundos.
Ou seja, feitas as contas, Roglic segurou a vitória na prova por meros oito segundos, ele que conquistou a camisola amarela na sexta e antepenúltima etapa, para ganhar a prova pela segunda vez na carreira, depois de o ter feito também em 2022.
«Foi um pouco louco! Conseguir vencer o Dauphiné, com tudo o que aconteceu… foi lindo. Estávamos a controlar as vantagens, foi apertado, mas felizmente consegui manter-me na frente. Sofri muito na etapa. Nos últimos três dias foi duro, mas tive sempre o apoio da equipa para conseguir vencer aqui. Agora só quero aproveitar este momento, porque não é todos os dias que se vence uma competição como o Dauphiné», declarou o esloveno após a conclusão da prova.