Longe vão os tempos em que os ciclistas comiam pratadas de esparguete antes de entrar em ação. Agora, todos os cuidados são poucos e a nutrição passou a ser fundamental na equação do alto rendimento. Que o diga Pogacar! O esloveno que venceu o Tour e o Giro, e que todos esperam ansiosamente para ver nos Mundiais este fim de semana, esteve num podcast a explicar como resolveu grande parte dos problemas intestinais que se arrastaram ao longo de parte da sua carreira. «Não mudei só os treinos com a bicicleta, implementei mais coisas fora, passei a ter cuidados com a nutrição», revelou. «Estou mais velho, já não estou tão obcecado comer bolo atrás de bolo ou apenas a comer m...», disse o corredor de 25 anos da UAE. Pogi teceu rasgados elogios ao nutricionista da equipa e explicou que ele é um dos grandes responsáveis pela melhoria do seu desempenho nos últimos tempos. «Ele inventou umas bebidas em gel muito boas, com que o meu intestino se dá bem. Desde que criaram este produto, já não tenho problemas de estômago. Há 5 anos acabava sempre a borrar os calções depois de corridas por etapas ou corridas longas e agora, mesmo que coma 120 gramas, não tenho problemas estomacais», contou a maior estrela do ciclismo mundial. Em teoria, os corredores devem comer entre 60 a 120 gramas de carboidratos por hora quando estão em competição e os mesmo são fornecidos em pacotes ou garrafas, asemelhando-se a um gel.