F1: GP Canadá 2024 em direto

Decorre já a volta de formação da grelha.

Ameaça permanente de chuva sobre o circuito Gilles Villeneuve.

Todos os pilotos com pneus intermédios, exceto os Haas de Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg, que partem com pneus para chuva intensa.

Os dois pilotos da Stake F1 Team Kick Sauber, Zhou Guanyu e Valtteri Bottas, partem das boxes depois de alterações na aerodinâmica dos monolugares.

Dias depois da renovação com a Red Bull, o mexicano Sergio Pérez não passou da Q1 e foi um dos derrotados do dia. O mesmo se pode dizer dos Ferrari. Charles Leclerc, com a vitória no Mónaco ainda fresca na memória, e Carlos Sainz caíram de forma surpreendente no Q2. A marca italiana nunca aparentou estar confortável no circuito canadiano e o piloto monegasco queixou-se mesmo de falta de velocidade do seu monolugar.

A Mercedes apresentou-se bastante competitiva, apesar de Lewis Hamilton ter voltado a fraquejar na última etapa da qualificação e ter terminado em 7.º, tal como a Mc Laren, com Lando Norris e Oscar Piastri a ocuparem, respetivamente, as 3.ª a 4.ª posições. Boa resposta ainda dos RB VCARB, com Daniel Ricciardo em 5.º e Yuki Tsunoda em 8.º. Os Aston Martin de Fernando Alonso (6.º) e Lance Stroll (9.º) parecem estar em retoma, depois do mau arranque no Mundial. Alexander Albon salvou a honra da Williams, com o 10.º posto.

O resultado nem pode ser considerado negativo para o principal piloto da Red Bull e líder do Campeonato do Mundo, depois de pouco ter rodado nos segundos treinos livres, ao voltar às boxes sem poder regressar, ao fim de apenas quatro voltas realizadas. Verstappen viu algum fumo a sair, pediu para irem buscar as ventoinhas e o carro teve de ser aberto em busca do problema. A equipa de Milton Keynes conseguiu detetar e resolver a situação, ao que tudo indica na unidade de recuperação de energia do motor, a tempo do terceiro treino livre e da qualificação. Sempre com a ameaça de chuva a pairar sobre o circuito, o tricampeão ainda sofreu no Q2, depois de ter sido o mais rápido no Q1, porém corrigiu a tempo de sair ao lado de Russell na grelha. O neerlandês ainda esteve sob investigação por não ter cumprido nas boxes as diretrizes dos comissários, com possível penalização, mas manteve o 2.º lugar na grelha.

27 anos depois, uma pole position voltou a ser decidida depois de um melhor tempo idêntico ter sido obtido por vários pilotos. Em 1997, Jacques Villeneuve, Michael Schumacher e Heinz-Harald Frentzen fizeram em Jérez, Espanha, uma melhor volta em 1:21.072, com o primeiro lugar a cair para o canadiano. Ontem, o britânico George Russell conseguiu 1:12.000, exatamente o mesmo registo do tricampeão mundial, o neerlandês Max Verstappen, e vai partir da frente para o Grande Prémio de Montreal, no circuito Gilles Villeneuve (pai de Jacques), no Quebec. Precisamente no Canadá. O desempate estabeleceu-se de forma cronológica: o piloto da Mercedes foi o primeiro a garantir o tempo.