Vasco Seabra, treinador do Arouca, gostou da exibição da sua equipa, apesar da desvantagem de dois golos com que saiu para o intervalo. Aí pediu maior agressividade nos duelos e nas segundas bolas, algo que foi conseguido e se traduziu no empate a duas bolas. O técnico ressalvou que se trata de um ponto importante nas aspirações do clube, neste momento e que há muito caminho para percorrer, agora que começou a segunda volta do campeonato. - Que análise faz ao jogo e como viu a mudança da equipa na segunda parte? - Foi um jogo bastante completo da nossa parte, com a principal mudança foi a agressividade da primeira para a segunda parte. Em termos de posicionamento estivemos bem, mas na perda de bola não estávamos a ser rápidos, com reações tardias e faltava agressividade para impedir os ataques rápidos do adversário. Cada momento de transição era uma aflição e fomos penalizados com os dois golos do Vitória de Guimarães. Na primeira parte ainda tivemos um bom lance isolado do Yalçin e a recuperação do Jason logo no início. Ao intevalo falámos na mudança de agressividade na perda da bola e isso passou-nos para um patamar mais acima. Também com a entrada do Sylla ficámos com um quarto médio, preenchendo melhor os espaços e depois com o Fukui e o Nandín fomos mais para a frente à procura de algo mais. - Em que ponto está este Arouca, agora que começa a segunda volta do campeonato? - Sentimo-nos mais identificados com a equipa e com os jogadores. Este foi, talvez, o jogo em que mais conseguimos ser aquilo que pretendemos. Com a bola a saber explorar o jogo curto e se nos pressionam temos de sair para o espaço que nos é concedido nas costas. A equipa está a crescer e nos últimos cinco jogos fizemos oito pontos, três jogos sem perder e isso é importante. Também conseguimos um ponto num campo muito difícil e temos de arrepiar caminho, ainda há muito trabalho para fazer.