Vasco Seabra: «A principal mudança foi a agressividade da primeira para a segunda parte»
Vasco Seabra, treinador do Arouca

V. Guimarães-Arouca, 2-2 Vasco Seabra: «A principal mudança foi a agressividade da primeira para a segunda parte»

NACIONAL18.01.202523:46

Treinador do Arouca pediu mais entrega aos seus jogadores, ao intervalo, quando perdia por 0-2 e a equipa foi à procura do resultado; técnico referiu que é um bom ponto, num campo difícil, mas que ainda há muito trabalho pela frente

Vasco Seabra, treinador do Arouca, gostou da exibição da sua equipa, apesar da desvantagem de dois golos com que saiu para o intervalo. Aí pediu maior agressividade nos duelos e nas segundas bolas, algo que foi conseguido e se traduziu no empate a duas bolas. O técnico ressalvou que se trata de um ponto importante nas aspirações do clube, neste momento e que há muito caminho para percorrer, agora que começou a segunda volta do campeonato.

- Que análise faz ao jogo e como viu a mudança da equipa na segunda parte?

- Foi um jogo bastante completo da nossa parte, com a principal mudança foi a agressividade da primeira para a segunda parte. Em termos de posicionamento estivemos bem, mas na perda de bola não estávamos a ser rápidos, com reações tardias e faltava agressividade para impedir os ataques rápidos do adversário. Cada momento de transição era uma aflição e fomos penalizados com os dois golos do Vitória de Guimarães. Na primeira parte ainda tivemos um bom lance isolado do Yalçin e a recuperação do Jason logo no início. Ao intevalo falámos na mudança de agressividade na perda da bola e isso passou-nos para um patamar mais acima. Também com a entrada do Sylla ficámos com um quarto médio, preenchendo melhor os espaços e depois com o Fukui e o Nandín fomos mais para a frente à procura de algo mais.

- Em que ponto está este Arouca, agora que começa a segunda volta do campeonato?

- Sentimo-nos mais identificados com a equipa e com os jogadores. Este foi, talvez, o jogo em que mais conseguimos ser aquilo que pretendemos. Com a bola a saber explorar o jogo curto e se nos pressionam temos de sair para o espaço que nos é concedido nas costas. A equipa está a crescer e nos últimos cinco jogos fizemos oito pontos, três jogos sem perder e isso é importante. Também conseguimos um ponto num campo muito difícil e temos de arrepiar caminho, ainda há muito trabalho para fazer.