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18 julho 2024, 14:37
Espanha apresenta projeto com 11 estádios para o Mundial
Proposta que incluía ainda Valência e Vigo como palcos da prova foi descartada
O Nou Mestalla estará pronto até ao Mundial 2030, garante o Valência (IMAGO)
Valência furioso por estar fora do Mundial 2030: «Esperamos que a decisão não seja definitiva»
Comunicado do clube valenciano ataca a Real Federação Espanhola de Futebol, que deixou o Estádio Mestalla de fora da lista dos 11 recintos que vão acolher o Campeonato do Mundo
Já se conhece a lista dos 11 estádios espanhóis que, em conjunto com três portugueses e seis marroquinos, vão acolher o Campeonato do Mundo de 2030. Uma lista que inclui estádios como o Santiago Bernabéu, o Nou Camp Nou, o Estadio Metropolitano, entre outros... mas não o Estádio Mestalla, do Valência.
«O Valência CF lamenta a comunicação feita hoje pela Real Federação Espanhola de Futebol, que exclui o Valência e o Nou Mestalla como sede do próximo Campeonato do Mundo de 2030», começa por dizer o comunicado do clube, que se queixa de esta notícia deixar «a terceira capital de espanhola sem um dos eventos futebolísticos mais importantes», numa altura em que «ainda faltam vários meses para a eleição final».
Neste momento, o Valência está a construir um novo recinto - que se chamará Nou Mestalla -, uma obra que, até há poucos meses, estava interrompida há já 14 anos. Contudo, diz o clube, «a medida tomada hoje surpreende depois de o Valência ter anunciado a aceitação das condições, a 28 de junho, e sobretudo depois de ter obtido a licença de construção do Nou Mestalla, que contempla prazos para a execução de obras que mais do que cumprem os requisitos de tempo estabelecidos pela FIFA para as candidaturas à sede do Mundial», defendendo, assim, que o Estádio «será uma realidade com tempo mais do que suficiente e que um recinto desportivo deste nível, com uma capacidade prevista de 70 mil espectadores e uma classificação de categoria quatro segundo a UEFA, não deve ficar de fora de um torneio que se orgulha de ter as melhores instalações de um país.»
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«Esperamos que a decisão hoje conhecida não seja definitiva, que seja reconsiderada e, portanto, que não se cometa tamanha injustiça com uma cidade sempre ligada ao desporto de alto nível e reconhecida mundialmente pelo seu sucesso na organização da competição», conclui o comunicado do clube ché.
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