Farense-Moreirense, 1-2 Um balde de água gelada no verão algarvio (crónica)
Algarvios contrariam a superioridade minhota e depois de empatarem e estarem por cima, sofreram duro golpe; Sidnei ia estragando a festa dos cónegos.
O Moreirense venceu, de forma justa, diga-se, o Farense, mas esse desfecho esteve em risco, depois da expulsão ingénua de Sidnei Tavares, com os algarvios a empatarem dois minutos depois desse momento. Valeu aos cónegos Asué, que mandou um balde de água gelada no quente verão algarvio, com um golo apontado aos 79 minutos e quando a ordem era mais de contenção, face à inferioridade numérica da sua equipa.
A vitória do Moreirense faz sentido pela [grande] superioridade na primeira parte, com Maracás a abrir o ativo cedo (7) de cabeça na sequência de um livre e aproveitando a passividade da defesa do Farense, que não acompanhou o movimento do central no ataque à bola. O desnível no marcador não foi maior, porque Ricardo Velho puxou dos galões e mostrou porque foi considerado o melhor marcador na última edição da Liga, evitando por duas vezes que Madson elevasse a contagem. O melhor que o Farense fez até ao intervalo, foi um tiro de Cláudio Falcão à malha lateral.
Os algarvios aumentaram a dinâmica depois e dividiram o controlo, conseguindo esticar o seu jogo até à baliza defendida por Kewin. No entanto, a melhor oportunidade – que foi dupla - seria desperdiçada por Alanzinho, que num remate em arco acertou na barra e Asué rematou sem nexo por cima dos ferros.
Uma ingenuidade de Sidnei Tavares, que já tinha cartão amarelo e entrou em campo sem autorização do árbitro depois de ser assistido e viu o segundo amarelo com a consequente expulsão, poderia colocar em causa o triunfo do Moreirense, até porque Bermejo empatou dois minutos depois e José Mota dotou o Farense de maior poderio ofensivo com a entrada de Tomané. E foi contra a corrente e quando o pensamento já estava na retenção do ponto, que o Moreirense voltou a comandar o marcador, por Asué, que finalizou só com Ricardo Velho pela frente.