Mundial Feminino-2023 Tiroteio em Auckland junto a hotel da Noruega: três mortos e seis feridos confirmados (vídeos)

O Mundial feminino da Austrália-Nova Zelândia, que se irá iniciar na quinta-feira, dia 20, começa ensombrado: um tiroteio na cidade neozelandesa de  Auckland, junto ao hotel que é ‘quartel-general’ da seleção da Noruega durante a prova, originou, de acordo com as agências e media... norueguesa (os jornalistas acompanhavam a seleção no local), pelo menos três mortos, incluindo o alegado autor do ataque, e seis feridos,(três deles com gravidade, um deles agente das autoridades), 

Tudo se terá passado há sensivelmente duas horas, pelas 7 horas da manhã locais já de quinta-feira em Auckland – 20 horas locais desta quarta-feira em Lisboa -, 11 horas antes da Noruega abrir a competição precisamente diante das coanfitriãs da Nova Zelândia, no Eden Park, a parcos 20 minutos de comboio do local do ato tresloucado da noite desta quarta-feira (já manhã de quinta-feira em Auckland).

De acordo com as informações disponibilizadas pela imprensa norueguesa e ao New Zealand Harald, por razões desconhecidas, alegadamente um indivíduo entrou na zona restrita de um estaleiro de obras anexo da unidade hoteleira das norueguesas, na Queen Street 1, e os disparos e gritos foram ouvidos pouco depois. A polícia reclama ter abatido um dos autores dos disparos, alegadamente um homem, de 24 anos de idade, no tiroteio que se gerou após localizar e cercar o autor da barbárie.

Um dos 180 trabalhadores que se encontravam no estaleiro disse já aos jornalistas - a quem o porta-voz da comitiva da Noruega na competição já tranquilizou que todas as jogadoras, equipa técnica e staff estão bem, no hotel ao lado do prédio da consultora Deloitte palco deste ataque inopinado, ocorrido junto às docas e bem no centro da cidade - que o autor do crime «usava uma pulseira eletrónica», demonstrativo de que estaria a cumprir prisão domiciliária e... gritou com todos os empregados da obra, empunhando e sob ameaça de uma arma de fogo, para subirem as escadas até ao telhado... ou matava-os. 

«Nunca tínhamos tido um incidente deste género, e foi logo agora que tudo aconteceu, na pior altura. Há pessoas a chorar e a gritar. É horrível», afirmou à imprensa o 'mayor' (autarca) da capital neozelandesa, Wayne Brown.

O primeiro-ministro, Chris Hipkins, de 44 anos, anunciou já que irá falar ao Pais às 10,15 horas locais (23.15 horas em Portugal Continental), numa altura em que todos estão a ser aconselhados a não rumarem à 'baixa' de Auckland, onde o perímetro de segurança foi alargado: nem os 'ferries' puderem acostar, situação que só às 22.47 horas de Portugal Continental foi restabelecida. Mas ainda muitas ambulâncias, viaturas policiais e sirenes dão o tom na cidade, onde há policias no Auckland City Hospital e o perímetro de segurança alargado.

 A polícia, através do SuperIntendente Sunny Patel, confirmou já, em conferência de imprensa, e num primeiro resumo e balanço da ocorrência, «três mortos» (incluindo o autor do ataque). O atirador, cuja identidade não foi ainda divulgada, «barricou-se no elevador e de lá não saía», foi um dos detalhes revelados pelas autoridades.

As seleções da Nova Zelândia e a bicampeã e número um mundial do ranking FIFA, os EUA, já deram conta, na rede social Twitter, da consternação pelo sucedido e tranquilizaram familiares e compatriotas: todas se encontram, como as norueguesas, em segurança.

[Notícia em atualização]