Sporting quer renovar com médio

Renovação de Morita volta à ordem do dia: japonês também entra nesta nova vaga de contratos a rever em alta, com Franco Israel, Matheus Reis e Francisco Trincão. Depois de um impasse, conversas devem avançar em breve; mais dois anos até 2028

A renovação de contrato de Hidemasa Morita estava num impasse, depois de poucos avanços nas rondas negociais ainda na temporada passada, mas volta agora à ordem do dia. Novas conversas avançam nas próximas semanas, sem prejuízo de a administração do Sporting estar também já nesta altura empenhada no mercado de inverno. É que além do japonês há outras renovações em processo de evolução, como são os casos de Franco Israel, Matheus Reis e Francisco Trincão, e o nipónico entra então nesta vaga.

Morita, 29 anos, tem contrato válido com o Sporting até junho de 2026. Daqui a um ano, em janeiro de 2027, fica livre para negociar e por isso, e naturalmente também pelo que o médio empresta desportivamente à equipa agora orientada por João Pereira, a administração sportinguista tem urgência em resolver a situação do camisola 5, peça fulcral no miolo da equipa.

O internacional japonês divide com Daniel Bragança o lugar ao lado de Morten Hjulmand na linha de quatro a meio-campo. Entre o japonês e o português, um deles acompanha o dinamarquês que agora tem o jovem João Simões por companhia, uma vez que tanto Morita como Bragança recuperam de lesões e só devem voltar em janeiro. Ou seja, o nipónico é mesmo um dos jogadores com estatuto de titular e que muito conta para o treinador. Por isso o prolongamento do vínculo a ser desejado pelos verdes e brancos.

Morita foi contratado ao Santa Clara, por €3,45 milhões, no verão de 2022. Uma contratação low-cost mas que se revelou muito acertada. Nesta intenção de renovação de contrato, o Sporting pretende que o vínculo seja prolongado por mais duas épocas, até 2028, e com natural aumento salarial — o japonês está num patamar intermédio no que à folha salarial diz respeito, na ordem dos 500 mil euros líquidos anuais, e passaria para um valor entre 700 a 800 mil euros. A cláusula de rescisão de Morita está fixada nos €45 milhões de euros.

Tal como os casos de Israel, Matheus e Trincão, nos próximos dias espera-se evolução, com a promoção de rondas negociais. Outro caso, diferente, é o de Edwards, que também termina contrato em 2026 mas até final da época estará em avaliação — ou justifica a aposta ou poderá ser colocado no mercado.