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Marfinense entrou no Ramadão, ritual cumpre-se em março, este ano o mês sagrado do calendário islâmico para os muçulmanos de todo o mundo. Treinador de performance individual fala-nos sobre cuidados a ter
Diomande é um dos indiscutíveis no Sporting. Recuperou o estatuto no início da época, ainda sob a batuta de Ruben Amorim no sistema de três centrais, manteve a confiança junto de João Pereira e agora, na era Rui Borges, é novo patrão da defesa (herdou estatuto de Coates) e o central tem enchido as medidas. Por isso, não é de estranhar que o nome do costa-marfinense, de 21 anos, esteja no bloco de notas dos responsáveis de scouting de alguns tubarões europeu, como é o caso do Bayern, que já fez várias observação.
Entretanto, Diomande tem estado no centro das atenções após expulsão no Dragão, em que foi sancionado pelo Conselho de Disciplina da FPF por dois golos, por «cabeçada» a Fábio Vieira — de acordo com o relatório do árbitro, João Pinheiro —, mas o Sporting recorreu para o Pleno do Conselho de Disciplina, que reduziu o castigo para um jogo. O central reentrou nas contas de Rui Borges e esteve no melhor e pior do jogo com o Aves SAD: marcou primeiro golo, aos 11 minutos, de cabeça, depois cometeu uma grande penalidade que deu esperança ao Aves e minutos depois, numa entrada fora de tempo, acabou expulso, deixando a equipa leonina em inferioridade numérica, num jogo que terminou empatado (2-2). No balneário pediu desculpas ao grupo, tendo assumido os erros cometidos.
24 fevereiro 2025, 17:15
Defesa-central assumiu erros e pediu desculpa a todo o plantel em pleno balneário pelo ato irrefletido que resultou na expulsão. Palavras aceites pelo grupo que foca já todas as atenções na partida da Taça de Portugal com o Gil Vicente
Agora, Diomande enfrenta novo desafio. Iniciou o período do Ramadão, ritual que se cumpre em março, este ano o mês sagrado do calendário islâmico para os muçulmanos de todo o mundo. A BOLA falou com Cláudio Borges, treinador de performance individual na Boost Campus Academy, que enumerou os cuidados a ter com o central.
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«Tendo em conta que tem de ser rigoroso com as horas de alimentação, tem de conjugar com tempo de sono e de descanso. Sendo que a preocupação maior nem serão tanto os treinos, mas sim os jogos, que em Portugal se realiza maioritariamente à noite e o jogador estará, possivelmente, desde as sete da manhã sem comer», realçou.
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Naquilo que é o equilíbrio entre a fé e o futebol terá de prevalecer a resiliência para aguentar um desafio adicional às rotinas diárias já por si de exigência máxima.
«Na primeira semana até aguentam bem, mas, a partir daí já se nota um déficit. No caso do Sporting, com poucas soluções, é pouco provável que o Rui Borges o possa poupar. Portanto, é preciso fazer uma monitorização mais rigorosa e haver sensibilidade da parte do treinador para perceber que não pode haver uma exigência tão forte com ele no treino, pois não estará tão predisposto a correr, visto que nem sequem pode beber água no treino. É tentar controlá-lo o mais possível e fazer com que se sinta o mais confortável possível», concluiu.
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