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7 março 2024, 14:43
Varzim critica sindicato e nega ter três meses de salários em atraso
Clube poveiro reagiu em comunicado ao envolvimento do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) na ajuda financeira ao plantel do emblema
Joaquim Evangelista é o presidente do Sindicato dos Jogadores (FPF)
Sindicato lamenta posição do Varzim
Em causa o desmentido feito pela Comissão Administrativa em relação aos três meses de salários em atraso
O Sindicato dos Jogadores reagiu ao comunicado do Varzim no qual o clube poveiro negou a existência de três meses de salários em atraso, lamentando a postura da Comissão Administrativa em toda esta situação.
«Na sequência do comunicado veiculado pela Comissão Administrativa do Varzim SC – Futebol SDUQ, Lda. na manhã desta quinta-feira, cumpre esclarecer o seguinte:
1 - O Sindicato dos Jogadores reforça o que foi relatado pelo plantel na reunião desta quarta-feira, em relação aos três meses de salários em atraso, estando a ser analisada a situação individual de cada jogador no âmbito da instrução dos procedimentos de acesso ao Fundo de Garantia Salarial.
2 - Lamenta-se que a Comissão Administrativa do Varzim SC, ao invés de valorizar a disponibilidade imediata do Sindicato dos Jogadores para ajudar a resolver um problema que se agrava e põe em causa a estabilidade pessoal e profissional dos jogadores, nesta fase decisiva da época, esteja focada em esgrimir argumentos contra a nossa instituição.
3 - Quanto ao modo de agir nestes casos, o Sindicato dos Jogadores responde sempre ao apelo dos jogadores, que neste processo se comportaram de forma exemplar, apesar das promessas que não foram cumpridas. A reunião que decorreu esta quarta-feira no estádio do Varzim SC foi realizada de forma absolutamente transparente e das suas conclusões unânimes foi informada a equipa técnica e dada nota pública.
4 - O compromisso assumido com os jogadores, para além da ativação do Fundo de Garantia Salarial, passaria sempre pelo contacto com a FPF e com a Comissão Administrativa em funções.
5 - Reunir e ouvir os jogadores será sempre condição indispensável para a atuação do Sindicato, numa relação de confiança e responsabilidade, sem prejuízo do diálogo e articulação institucional que sempre ocorre nestas circunstâncias», pode ler-se na nota oficial emitida pela instituição dirigida por Joaquim Evangelista.
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