Sindicato de jogadores e Liga reagem à morte de Artur Jorge: «Obrigado pelas coisas bonitas»
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Sindicato de jogadores e Liga reagem à morte de Artur Jorge: «Obrigado pelas coisas bonitas»

NACIONAL22.02.202411:23

Antigo treinador faleceu esta esta quinta-feira, aos 78 anos

O Sindicato dos Jogadores reagiu à morte de Artur Jorge, primeiro presidente e sócio n.º 1 da organização fundada em 1972, recordando «um homem bom, que respirava futebol e esteve sempre do lado das causas certas».

«Foi com enorme tristeza que recebi a notícia do falecimento de Artur Jorge e as minhas primeiras palavras são para a sua família e amigos próximos, neste momento de profunda dor. O Artur será sempre uma das figuras mais importantes e respeitadas do futebol português», recordou Joaquim Evangelista, destacando «a coragem, o espírito de missão e o sacrifício para dar vida à estrutura sindical em plena ditadura».

«Quis o destino que nos deixasse na véspera do aniversário da organização que ajudou a fundar, sendo da mais inteira justiça, em nome de todos os futebolistas, das mais diversas gerações, prestar-lhe a mais sincera homenagem. O Sindicato e os Jogadores têm memória, nunca o esqueceremos e tudo faremos para preservar o seu legado pessoal, bem como os ensinamentos que a sua geração nos deixou», acrescentou na mesma nota, que terminou com agradecimento: «Descanse em paz Artur Jorge, obrigado pelas coisas bonitas.»

A Liga emitiu uma nota de pesar elencando os feitos mais marcantes da sua carreira como jogador e treinador.

«A Liga lamenta profundamente o falecimento de Artur Jorge, antigo internacional português, que se notabilizou tanto como jogador e treinador ao serviço de FC Porto, Benfica e Académica. Enquanto jogador, começou a carreira no FC Porto, destacou-se na Académica e foi no Benfica que conquistou quatro títulos de campeão nacional, assim como duas Taças de Portugal. Foi internacional português por 16 vezes. Terminada a carreira com 215 golos em 316 jogos, enveredou pela carreira de treinador, assumindo o comando técnico de Belenenses, Portimonense e depois FC Porto, clube que conduziu à conquista da então chamada Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1987, assim como a três títulos nacionais e uma Taça de Portugal. No estrangeiro, venceu troféus em França, pelo Paris Saint-Germain, na Rússia e na Arábia Saudita, tendo assumido igualmente o papel de Selecionador Nacional em duas ocasiões.

À família enlutada e a todos os adeptos em geral, a Liga Portugal endereça as mais sentidas condolências.»

Reação também da Federação nas redes sociais: