Sem mágoas, Jovane quer voltar em grande ao Sporting e elogia «monstro» Gyokeres
Emprestado à Salernitana, extremo cabo-verdiano diz que vai dar tudo para regressar no final da época e ser aposta de Rúben Amorim
Jovane Cabral, extremo em ação no CAN por Cabo Verde, abordou esta segunda-feira o regresso ao Sporting no final da época, altura em que acaba o empréstimo à Salernitana.
«Tenho contrato com o Sporting, estou sempre disponível para o Sporting. O objetivo é dar o meu melhor e depois voltar e tentar alcançar mais objetivos. Sou sportinguista, torço pelo Sporting sempre, estando a jogar ou fora, espero que na próxima época consiga ir lá fazer o meu trabalho e quem sabe ficar», afirmou o jogador à Antena 1, reforçando: «Espero fazer boa época, vou dar o meu melhor e quem sabe voltar para o Sporting em grande.»
Questionado sobre se ficou magoado com o clube, pela saída, foi taxativo: «Não, estou no Sporting para ajudar o clube, há jogadores com muita qualidade, nem sempre dá para jogar, o que tiver de fazer para ajudar faço, o treinador é quem decide. Estou 100 por cento feliz com o que fiz no Sporting e quero agradecer o que o Sporting fez por mim.»
Gyokeres, em grande plano ao serviço dos leões esta temporada, mereceu rasgados elogios. «É um monstro, está num nível muito alto no Sporting, estou muito contente por ele, pelo Sporting, espero que continue assim e faça muitos golos», sublinhou.
Rúben Amorim também mereceu elogio. «Somos muito chegados, ajudou-me muito, é um grande treinador, agora estou concentrado na Salernitana e desejo boa sorte esta época para sermos campeões», afirmou, comentando também o fracasso na Taça da Liga. «Fico sempre triste, o Sporting jogou muito bem, mas tem tudo na mão para ganhar o campeonato. Acredito que sim e vou torcer para o Sporting ser campeão.»
Jovane Cabral falou ainda de José Peseiro e de Marcel Keizer, que o treinaram nos verdes e brancos: «Peseiro ajudou-me muito, apostou muito em mim, deu me muita confiança. Somos chegados, é um bom treinador, desejo boa sorte com a Nigéria, quem sabe conseguimos encontrar-nos na final. Keizer era um treinador diferente, falava inglês, adaptei-me bem com ele, passei grandes tempos no Sporting.»