Salvio: «Não imaginam o quanto festejei no dérbi»
Eduardo Salvio, celebrando um dos seus 62 golos ao serviço do Benfica (Foto: Rui Raimundo/ASF)

Exclusivo A BOLA Salvio: «Não imaginam o quanto festejei no dérbi»

NACIONAL19.11.202311:00

Mesmo à distância, argentino continua a vibrar com o Benfica; lamenta ter faltado à cerimónia dos 20 anos do novo estádio

Nem o fuso horário o afasta dos jogos do Benfica. Mesmo à distância, Eduardo Toto Salvio é um adepto que vibra com o clube onde passou mais tempo da carreira, criando raízes muito profundas. «Não imaginam o quanto festejei no dérbi. Comecei aos gritos!», conta a A BOLA com uma simpatia desconcertante.

Salvio durante um dos muitos dérbis em que participou: o extremo marcou três golos ao Sporting (Foto: Rui Raimundo/ASF)

A relação com o emblema e com Portugal é intensa e feita com várias camadas de emoções. Afinal, foram oito temporadas a jogar pelas águias, num trajeto com passos distintos. Primeiro veio por empréstimo do Atlético Madrid em 2010/2011, tendo regressado aos colchoneros na época seguinte, mas no verão de 2012 transferiu-se definitivamente para Lisboa, de onde só sairia em 2019, para o Boca Juniors.

Salvio é o 39.º futebolista com mais jogos na história do Benfica (266) e marcou 62 golos

Quando regressou à Argentina, e neste caso a Buenos Aires, deixou para trás números que ficarão gravados na pedra: cinco campeonatos conquistados, 2 Taças de Portugal, 4 Taças da Liga e 3 Supertaças. É o 39.º futebolista com mais jogos na história do Benfica (266) e marcou 62 golos, três deles no dérbi com os leões, o tal que o fez levantar-se da cadeira no outro lado de lá do Atlântico. 

Desejo de voltar

Internacional pela albiceleste em 14 ocasiões, Salvio é um dos seis argentinos que figuram no Mural dos Campeões, inaugurado a 25 de outubro no âmbito da comemoração dos 20 anos do novo Estádio da Luz. Na sua companhia estão os conterrâneos Garay, Otamendi, Aimar, Di María e Gaitán. 

Uma «honra» que sente desde o fundo da alma e «mais uma razão» para querer regressar a Lisboa «o mais rapidamente possível». 

«Fiquei muito triste por não poder ir à cerimónia. Tinha jogo nesse dia [pelo Pumas, do México] e não podia mesmo viajar. Mas fiz questão de enviar uma mensagem vídeo», diz o extremo de 33 anos.

«É mais um motivo para querer ir a Lisboa. Sempre que aí vou, passo pelo Estádio da Luz, tiro fotos, estou um pouco com Rui Costa. Agora tenho um motivo ainda maior, quero mesmo visitar o Mural dos Campeões e ver como aquilo ficou», assume Eduardo Salvio, ligado atualmente ao emblema da Cidade do México até junho de 2024.