«Sabor agridoce na estreia: nunca atirámos a toalha ao chão»

Chaves «Sabor agridoce na estreia: nunca atirámos a toalha ao chão»

NACIONAL20.02.202321:18

O guarda-redes Rodrigo Moura, que na noite desta segunda-feira se estreou a titular pelo Chaves na Liga, no encontro da 21.ª jornada da prova em que os transmontanos foram derrotados pelo Sporting (2-3) guardará na memória a – para si – histórica data e vincou a mescla de deceção pelo resultado coletivo a contrastar com o brio individual do guardião, que defendeu um penálti de cuja conversão se encarregou Chermiti.

«Fica um sabor agridoce, pela estreia a titular no campeonato pelo Chaves num jogo desta dimensão: feliz pela minha estreia, mas triste pelo resultado. Foi um bom jogo da nossa parte, mas falando de mim, foi verdadeiramente um momento especial: batalhei muito para chegar aqui. Estive em todos os escalões do futebol português. Atingir esse nível é uma data que vai ficar marcada para mim», afirmou o guarda-redes, ainda no relvado do municipal flaviense, em declarações à Sport TV.

Quanto ao lance em que cometeu grande penalidade sobre Paulinho, Rodrigo Moura, que até aqui, na presente temporada, apenas tinha sido escolha de Vítor Campelos no encontro da Taça de Portugal diante do Valadares, enalteceu a ‘manha’ do avançado leonino.

«Defendi uma bola, mas ela ficou por ali. Só tive olhos para a bola, e no momento de me fazer a ela de novo, ele [Paulinho] dá um toque, adianta-a, e espera o meu contato. São muitos anos de experiência dele, que valeu, num lance duvidoso», foi a análise que deixou do lance.

Na retrospetiva dos 90’, Bruno Moura enalteceu o espírito batalhador dos transmontanos. «Entrámos no jogo a errar muitos passes nos primeiros 10 a 15 minutos, ansiosos. O [primeiro] penálti contra nós condicionou o nosso jogo. Depois, acertámos as marcações e fomos à procura do empate. Na segunda parte, foi um encontro mais disputado. Sofremos o 1-2, fomos à procura do 2-2, e eles [Sporting] tiveram a felicidade de um golo que é um remate que é desviado e lhes dá o 3-1. Mas nunca atirámos a toalha ao chão: lutámos, batalhámos, ainda conseguimos o 2-3», concluiu.