Ricardo Esgaio e os 150 jogos pelo Sporting: «Motivo de orgulho»
Lateral alcança marca histórica de leão ao peito
Ricardo Esgaio chegou, na vitória do Sporting frente ao Portimonense, aos 150 jogos oficiais de leão ao peito.
Em entrevista à Sporting TV, o lateral mostrou-se orgulhoso.
150 jogos
- Motivo de orgulho, sinal de trabalho e de ajuda. É também devido aos meus companheiros de equipa.
Primeiro jogo na formação
- Ainda jogávamos em Pina Manique. Lembro-me bem, porque ainda guardo amigos desde que cheguei.
Primeiro jogo na equipa principal
- Tem uma história curiosa. Foi com o Videoton, foi adiado devido à chuva. O jogo foi no dia a seguir, deu para ficar ainda mais nervoso.
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Regresso ao Sporting
- Já conhecia muita gente da estrutura. Já conhecia o presidente, equipa técnica. Foi fácil a adaptação para mim, já cá tinha amigos. Foi normal.
Jogos mais especiais
- A minha estreia é marcante, mas os jogos em que ganhei títulos. Ganhámos a Taça da Liga e duas Supertaças.
Títulos na formação
- Consegui ganhar em vários escalões. Faltaram-me dois títulos salvo erro, mas faz parte. Foi muito bom.
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Passar de extremo para lateral
- Foi normal, os últimos anos de formação foram a lateral. Na equipa B voltei a extremo, mas é fácil, temos muita bola. A adaptação é óbvia. Não temos tantas dificuldades defensivas.
Estreia a marcar
- Foi muito bom por tudo. Tive uma fase menos positiva, mas toda a gente me ajudou a ultrapassar essa fase. Cheguei ao golo que procurava. Vou trabalhar para marcar mais. Foi especial perante os nossos adeptos, sentir o carinho deles. Estava lá a minha família.
Momento da equipa
- Os resultados ajudam, mas vive-se um bom momento, dentro e fora de campo. Temos um grupo muito bom.
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Relação com os adeptos
- Por vezes sabemos que nem todos os jogos correm bem. É tentar ajudar. Por vezes alguns vão falhar, há dias menos bons.
Sporting é a segunda casa
- São muitos anos, voltei outra vez, conheço muita gente cá. É normal haver uma ligação especial.
Significado do Sporting
- Significa muito. Foram-me buscar com 13 anos. Ajudaram-me a formar-me como jogador e homem. Tive de deixar a minha casa cedo. Passava cá a semana toda, cresci aqui como homem.
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O que sente a ouvir ‘O mundo sabe que’
- Sentimento único. Desligam a musica e ficam a cantar. Sentimento em que alguns jogadores se podem arrepiar.
Passar o ADN do Sporting aos mais jovens
- Sou uma pessoa que tenta ajudar. Tento falar com os mais jovens. Sabemos que não é fácil chegar cá, apesar de agora haver uma janela maior. Tentamos ajudar para eles serem melhores.
Sabia que ia chegar aos 150 jogos diante do Portimonense
- Sim, já me tinham dito. Nem estava por dentro, mas quando entrei em campo já sabia. Foi com enorme orgulho.
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O que mudou desde o regresso ao Sporting
- Apesar de cá estar há dois ou três anos, deu para crescer enquanto jogador. Ganhei outro tipo de bagagem. Ajuda-nos a ultrapassar vários obstáculos. É nesse aspeto que estou diferente. Ser jogador não é só jogar à bola.
Mensagem aos adeptos
- Que nos continuem a apoiar e acreditem em nós, que vamos dar o nosso melhor.